Chegou o ano novo
Uma bela oportunidade para fazer diferente
Mudar, crescer
Oportunidade para melhorar.
Depois de duas semanas na terra do coqueiro
Coqueiro hoje amarelado e moribundo
Estou de volta ao mundo
Meu e vosso
Nosso mundo
Lá no coqueiro amarelo
Achei tudo diferente
E quis ser indiferente
Surdo às mudanças que me gritavam aos olhos
Mas as lágrimas me traíram
Voltei e eis-me aqui...
De regresso trago alguns "highlights"
1. Pouco antes de voltar, me introduziram o princípio 10/90, segundo o qual 10% da vida tem a ver com oque nos sucede e os outros 90% com a nossa reacção ao que nos sucede. Interessante. Penso em postar alguns aspectos desse principio e quem sabe
2. Estou lendo " PEOPLE OF LIE, Hope for healing human evil" de M.Scott Peck. Lá me deparei com a questão "group evil" que tem muito de relação com o "nosso assunto" de linchamentos que me virou a cabeça no final do ano passado. Penso explorar isso.
3. Me revolto com a forma
4. Um vasto comentário à minha postagem com o titulo DEFENDENDO A CORRUPÇÃO A VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS, me chegou de Firmilio com quem já tenho trocado algumas ideias, e para disseca-lo transcrevo-o integralmente apesar de poder ser lido na referida postagem.
Os boldados são meus para enfatizar oque pretendo comentar:
"Queridíssimo Nelson,
Tu sempre levantas questões muito importantes para reflexão. Estás de parabéns.
Ora, indo para o teu comentário, lamento não ter lido o comentário do autor que citas neste texto. Mas a tua explanação deixa alguma ideia.
Perguntas se alguém pode te dizer o que é a sociedade civil. Quem sou eu para te trazer uma noção tão complexa
Porém, a definição do Centro para a Sociedade Civil da London
Será que te satisfiz? Não sei, foi o melhor que encontrei nas minhas pesquisas para te trazer.
Ora, eu concordo em parte com o autor do texto que citas. Na verdade, falta moral e ética na sociedade civil e na comunicação social e essa falta de moral, tira sim a legitimidade das suas denúncias. Porque? Explico-me. Se a sociedade civil ou a comunicação social não tem moral suficiente, não é isenta e imparcial,
Um jornalista não pode informar em função da conveniência de alguém ou em defesa de interesses particulares. A sociedade civil não pode actuar e denunciar em função de determinados interesses. E digo-te porque: não temos neste país uma sociedade civil e comunicação social isentas e imparciais. Tudo está politizado e se informa, se manifesta em função de interesses partidários ou outros. Há muita ganância e muita desonestidade.
Por isso se afirma que quem quer denunciar a corrupção ou alguma violação de direitos humanos, preciso não ter rabo-de-palha. Se um jornalista recebe dinheiro de uma pessoa ou entidade para divulgar uma informação falsa ou deixar de divulgar uma notícia, está a cometer a corrupção e este tipo de jornalista não merece credibilidade e todas as suas notícias são suspeitas que sejam falsas, daí a sua ilegitimidade, no meu ponto de vista.
É legítima uma denúncia falsa de corrupção ou violação de direitos humanos, divulgada para prejudicar alguém, porque recebeu-se dinheiro ou outro favor de uma contra-parte? Já estou a ver-te a dizer com toda a dignidade que "NÃO".
Não quero discutir a questão de Moamba, porque não gosto me meter em assuntos que não tenho conhecimentos sólidos, nem provas materiais, talvez por força da minha profissão.
Parabéns Nelson, pela sua intervenção social e coragem em chamar as coisas pelos seus próprios nomes, mas também acho que precisas um dia despir a capa de defensor e se por na outra posição e criticar as posições demasiadamente radicais. Tudo é relativo,
Abraço."
Ai vou eu:
Primeiro agradecer pelo elogio e pela definição da sociedade Civil que me parece bastante clara e completa e me satisfaz.
Partindo dessa definição que claramente sugere diversidade de componentes na sociedade civil há que ter cuidado em afirma que "falta moral e ética na sociedade civil" pois poderiamos estar dizendo que "conjunto de todas as forças vivas da sociedade" as "organizações como instituições de caridade, organizações não-governamentais de desenvolvimento, grupos comunitários, organizações femininas, organizações religiosas, associações profissionais, sindicatos, grupos de auto-ajuda, movimentos sociais, associações comerciais, colisões e grupos activistas" que "povoam" a sociedade civil estão no seu todo desprovido de valores morais e éticos quer nas fórmulas que norteiam suas existências(casos raros) ou no seu viver prático (casos mais frequentes).
"Se a sociedade civil ou a comunicação social não tem moral suficiente, não é isenta e imparcial,
Às denuncias feitas não vamos cegamente "acreditar"
Não será ético que o jornalista divulgue algo em troca de dinheiro ou para "prejudicar" alguém mas a informação divulgada se for verdadeira(investigue-se primeiro), não deixará de ser verdadeira pelo carácter não ético do jornalista ou as motivações da divulgação. Se os direitos humanos estão sendo violados algures, e nos chega aos ouvidos uma denuncia, essa denuncia não deixa de ser válida pelo simples factos de vir de alguém de moral duvidosa ou ser feita por motivos obscuros e ou em defesas de certos interesses.
Uma denúncia falsa não é legitima. Mas essa ilegitimidade/falsidade não é determina da simplesmente pelo carácter do denunciante mas pelo conteúdo da denúncia. Chegamos ao veredicto depois de uma investigação aos factos denunciados.
Não quero discutir a questão de Moamba, porque não gosto me meter em assuntos que não tenho conhecimentos sólidos, nem provas materiais, talvez por força da minha profissão.
Atitude Louvável!
Nunca "acreditar", meter-se em assuntos que não temos conhecimentos sólidos nem provas materiais, mesmo que esses assuntos nos sejam apresentados por pessoas cuja moralidade e integridade conhecemos e confiamos.
O caso da Moamba é um exemplo de
Não pretendo de modo nenhum defender o estado doentio da sociedade civil em partes ou no seu todo, que é sobejamente conhecido. Falta sim moral urge reverter a situação mas que isso não amordace a sociedade civil.
Temos um sistema judicial deficiente mas não deixamos completamente de acreditar nele, temos uma policia deficiente, instituições deficiente enfim mas continuamos a contar com ela.
Temos que aprender é a separar alhos e bugalhos, não "jogar fora a água de banho junto com a criança".
Meu mundo é pequeno,é do tamanho do coração... Meu mundo é grande.. Vivem mundos dentro dele Cada dia é um mundo Cada mundo é um dia As vidas com que cruzo Os cruzamentos que vivo São todos mundos dentro do meu mundo... Meu mundo não tem nada interessante... É meu....
sábado, 5 de janeiro de 2008
Em Jeito de Abertura...
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