sábado, 30 de agosto de 2008

Uma Carta Para Mim


Dede me brindou com mais uma das suas cartas. Vamos a ela?

Meu caro Nelson
,

Faço votos que estejas gozando de uma boa saúde. Por cá a família e eu vamos indo aos empurrões, como se sabe dizer. Nelson, andei a refletir sobre o teu “diário de estudante” e notei que, nos meus tempos da UP, o meu diário não era tão virtual assim. Cheguei a UP, ou pelo menos ligado a ela depois de um ensino secundário lá mais a norte da terra que nos une, onde bebi muito o leite “bebê holandês”. Recordaste deste leite? Agora não há, acabou! (diz a minha petiz aqui em casa).

Nelson, inda que tradicionalmente, meus pais me introduziram ao país europeu chamado Holanda, de uma maneira muito amorosa e, até certo modo, sentimental. O leite “bebê holandês”, que foi a preço acessível, nos fortificou os ossos com o seu cálcio e proteínas, enquanto crescíamos. Agradecemos a Rainha e o Rei da Holanda por nos introduzir ao seu Reino de maneira muito humana e carinhosa. Foi à infância lá dos anos 70.

Já crescido (eu), jovem e a mexer com os livros, eis que me apresentam novamente a Holanda. Desta vez foi na UP, onde fiz o meu cursozinho de professorado para o secundário. Quem me ensinou continhas foi um professor holandês. Será uma coincidência (risos)? Pelo sim ou pelo não, foram bons momentos a beber, não do leite, mas dos saberes holandeses. Para ti dizer a verdade Nelson, houve por aí tantos professores holandeses. Mas houve um, P. Gerdes, cuja dedicação a Moçambique e a investigação lhe valeram o cobiçado cargo reitor da Uni. Pedagógica (nessa altura dizíamos ISP). Nós os estudantes chamávamos a ele de Nhantumbo ou Nivaravara (como muitos o chamavam). Não me perguntes por que razão, eu não vou saber ti responder.

Pois bem então, o que é importante frisar aqui é o facto de, enquanto o investigador se preocupava com a sua etnomatematica, o seu vice-reitor, Nguenha, ia fazendo a vez noutras tarefas. Neste caso o Dr. Alcido Nguenha ocupava-se plenamente da área da administração e finanças. Estas a ver o ‘game’ aqui, Nelson? O reitor não estava a par do que se passava naquele domínio.

Com este fechar dos olhos de Nivaravara, ocorreu um ‘rombo financeiro’ na Uni. Pedagógica, do qual o Partidão foi o maior beneficiário, com a urgência do financiamento das eleições em 1999, das quais JC controversamente saiu vencedor. Nguenha beneficiou-se duma promoção a ministro. Dirigindo um ministério, continuou a ficar com a boca aberta para cima, para indevidamente chupar do leite holandês (como aquele que já chupei, mas mais adocicado), dinamarquês, e por aí fora, sem que fosse detectado. Já estás lembrado do caso ‘bolsas de estudo do ministro para seus familiares directos’ veio ao foro bem público. Isto custou a Nguenha o emprego ministerial e do Governo no geral, sem sombras de dúvidas. Mas ele não se redimiu do seu erro, tão pouco os colegas que com ele dilapidaram o tal erário público. O que vimos foram transferências pelas entranhas do Governo; com uns, a dirigirem empresas e outros, em posições de destaque em instituições governamentais, sob o olhar impávido da nossa Procuradoria da República (Ministério Público), esta, que palha nenhuma mexeu, até hoje que ti escrevo.

Custa-me perceber, Nelson, com um Ministério Público a reboque do Governo pode ainda encontrar forças de procurar resolver outros pendentes bem atuais, no BA, Siba-Siba, BCM entre outros. Mas, agora chega. Sabemos que os governantes nunca vão reconhecer. Destes tipos não virá um meã culpa, meu Nelson. Os moçambicanos estão vestidos de vergonha com um Governo corrupto e nepotista que têm. Os moçambicanos também sabem que tal corrupção tem sua gênese. Sabem ainda os moçambicanos que o epicentro dessa corrupção e nepotismo reside naqueles que um dia proclamaram a luta cerrada contra o “deixa-andar” e em cadeia-única repartida, descendo para os meandros dos camaradas nos locais, por exemplo, com a ‘maka’ dos sete mil. Ao menos, diga (o Governo), que rouba ao contribuinte de ‘impostos’ das outras nações e peça a que seja perdoado (don’t fool yourself). Agora, mentir que não foi notificado pelos doadores, quando na verdade o foram aos 22 de Maio, não fica bem ao Governo. É simplesmente arrepiante e mau exemplo. Aliás, não mentir é uma virtude.

Já à porta do fim de semana, porque não virar os holofotes às grandes manchetes da semana. As tão dirimidas eleições internas que muito dão que falar.

Um abraço

Dedé

CARTA PARA DEDE(6): as diferencas e semelhancas entre FRELIMO e RENAMO


Amigo, vim passar o final de semana na Beira. Interessa-me trocar de ares. Me ajuda a temperar a alma para a longa semana de trabalho. Essa semana também é de muitos testes na faculdade e estou bem apertado.
Dede um pouco por toda Beira anda uma agitação resultante da decisão de Manuel Pereira ser o candidato da RENAMO pelo munincipio da Beira no lugar de Deviz Simango.
Fala-se e muito de "primarias" eleições internas, "vontade das bases" e bla, bla mas eu acho que existem gatos escondidos nesses matos.
A dias se "gritava" em torno da derrota de Eneias Comiche. Falou-se que a Frelimo estava se "suicidando", queria dar lugar a corruptos, retirando Comiche que tinha mostrado serviço e bla, bla...
Que Comiche estava pagando pelos seus pecados, por ter "resistido" a nomeacao da governadora da cidade. Houve quem achou que que Comiche devia ter "tomates" e candidatar-se independentemente para mostrar a quem não quer ver, oque os munícipes das acácias querem para eles. Falou-se então que não há democracia na Frelimo enfim falou-se e ainda se fala. O semanário Domingo disse que se tratava da vitoria da politica sobre o tecnocracia. E eu amigo Dede so me perguntei se nessas decisões de quem concorre, quem se torna presidente os munincipes entram na historia.
Hoje o vento chegou na Renamo, chegou no Chiveve onde se estava certo(me lembro Dhlakama ter confirmado) que Deviz Simango seria o candidato pela Renamo. Agora se diz que "a vontade das bases" pendeu para Pereira. As mesmas bases que a dias saíram a rua para se manifestar contra a decisao. Amigo queria que me explicassem, com desenhos se possível esse negócio de "bases" oque pensei que era, parece já não ser.
Vejo em tudo isso muita semelhança entre a Renamo e a Frelimo.
Não existe democracia nem num nem no outro. Manda quem manda, como manda e o resto obedece mesmo quando sabe que se esta afundando o barco.
Fica claro amigo, que nessas decisões, os munincipes e suas vontades não contaram de nadinha. Os decisores decidiram e prontos esta decidido o resto que se dane.
Me deixe ficar por aqui
Abraços do Chiveve.

P.S: Parto essa tarde de regresso ao Chitengo. Carregando dor. Transtornou-me a noticia da Morte do Grande David Aloni. Vou querer ter detalhes. Oque lhe tirou a vida.

sábado, 23 de agosto de 2008

Vamos ter Coragem de nao aceitar?


Custodio Duma despensa apresentacao. No seu canto( Defesa dos Direitos Humanos), achei esse texto interessante e trago-o para o nosso mundo. Desfrutem-no:

Acho que as pessoas devem começar a ter coragem de não aceitar o que não está certo. Devem ter coragem de condenar o que está errado e não aceitar o discurso gratuito de que tudo está bom e cada vez melhor.

Em primeiro lugar: não podemos afirmar que vivemos em um Estado de Direito quando a intromissão do executivo no judiciário é evidente e de certa forma descarada. O verdadeiro exemplo é a crescente onda de "perseguição" de jornalistas por parte dos tribunais em beneficio de altos funcionários públicos.

Em segundo lugar: não podemos aceitar que este país continue demasiadamente dependente de apoios de cooperação externa enquanto pode por si suportas suas despesas. O grande exemplo é a afirmação do Ministro da Administração Estatal, segundo a qual, para colmatar o défice criado pelos doadores que reduzem a ajuda, serão usados fundos provenientes das receitas internas. Afinal o país tem receitas?

Em terceiro lugar: não devemos aceitar que o Ministério Público persiga casos que não são urgentes mesmo sabendo que muitos outros, mais urgentes ainda, clamam pela sua intervenção. Ora vejamos, só neste ano, o Ministério Público na cidade de Maputo, ouviu Azagaia, ouviu vários jornalistas e não ouviu vários suspeitos de terem usado para fins próprios fundos públicos. Governo impondo no MP é humilhar os procuradores.

Em quarto lugar: não devemos aceitar que se apregoe o desenvolvimento de Moçambique ao mesmo tempo que milhares de moçambicanos não conseguem, por causa da distancia, chegar a atempo, a um hospital, a uma maternidade, a uma fonte de agua potável ou mesmo a ter uma escola ou uma estrada. Este país não se limita só nas cidades, o campo também é Moçambique e para a nossa vergonha, mais de 60% da população moçambicana vive no campo.

Em quinto lugar: não devemos aceitar que a confusão entre o Estado e o Partido se agudize. Usar bens públicos para fins partidários não é ético. Deixar que autoridades partidárias se metam na gestão da coisa pública mesmo sabendo que não são funcionários, constitui um grave atentado ao principio da boa administração do Estado.

Em sexto lugar: não devemos aceitar que pessoas sejam bem empregadas, ou de outra forma beneficiadas, somente porque são filhos, primos, familiares ou até conhecidos e compadres de figuras ligadas ao poder. Não devemos aceitar que gente qualificada e devidamente credenciada fique prejudicada devido o favoritismo, nepotismo e incompetência na gestão da coisa pública.

Em sétimo lugar: não devemos aceitar que sempre digam, quando o povo se insurge ou revolta contra o peso do custo da vida, que houve uma mão externa ou que foi a incitação de criminosos. Não devemos aceitar que chamem o povo de burro ou de criminoso, afinal de contas, as assimetrias, a injustiça social, a exclusão social e a miséria em que o povo vive, constitui a primeira motivação para revolta.

Em oitavo lugar: não devemos aceitar que um Governo queira dialogar com o cidadão somente quando chega a época eleitoral. O dialogo comunitário, o dialogo com as autoridades deve ser incentivado como uma forma de fortalecimento da democracia e não como um instrumento para colher dividendos políticos.

Em nono lugar: não devemos aceitar que o nosso Governo opte pelo Silencio e cumplicidade quando outros governos da região austral violam direitos humanos dos cidadãos e governam a nação com uma vara de intimidação, de dor, de violência e restrição de liberdades.

Não devemos aceitar que nos roubem a coragem de negar. Não aceitemos a cobardia

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Uma carta para mim


Dede escreveu mais uma para mim. Andei duvidando se conseguia posta-la. Consegui. Desfrutem-na:

Caro Nelson,
Faço votos que a tua saúde e afazeres estejam a andar a contento. Eu vou indo, apenas agradecer a tua última resposta. Nelson “passeata presidencial" é retomada amanhã (22/08/2008) em Sofala. E, veja, como integrantes de gabarito dela, entre outros, o senhor Lucas Chomera! O tal que tanto falaste no teu blogue, quanto ao ‘esquartejamento’ da tua Beira.
O Presidente da República tenciona realizar mais uma “presidência aberta” , com o cunho de “visita de trabalho”, onde a tónica, de certeza, vai ser “façam o que digo, não façam o que faço”. Com efeito, entre os ministros, acompanhando o chefe do estado, constam o Ministros da Administração Estatal, Lucas Chomera, a quem os sofalenses não o perdoarão nunca, com o problema ainda de pé, do retalhamento da divisão administrativa dos distritos à porta das eleições, com vista a ganhar uns louros eleitorais.

Inclui, igualmente, a missão do presidente, o recém nomeado Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, que, ao que se sabe, pouco protagonismo tem trazido no sector, que foi outrora, o centro das manifestações, jamais vistas, na história dos movimentos revendicativos em Moçambique (Super-terça). Estes movimentos, de facto, obrigaram Guebuza a reconsiderar e exonerar o Dr. Munguambe, que, alegadamente, não deu resposta às questões que apoquentam os cidadãos, como o aumento do preço dos transportes públicos. Mas todo mundo sabe que o probema número um é o próprio Guebuza à frente de uma de uma claudicante administração desde a Independência, virada ao enriquecimento e abastança pessoais, entre os seus pares do topo.

Sabe Nelson, Guebuza foi ao ponto de incluir, na sua delegação, José Pacheco, o actual Ministro do Interior. Pacheco está, como sabes a carteira política suja, por ter estado por detrás da asfixia dos simpatizantes e membros da Renamo na cadeia de Montepuez –Cabo Delgado. A ele responsabiliza-se a aparente actuação fora-da-lei da Polícia de Moçambique, como se tivesse “ordens para matar”, que resulta no assassínio de muitos concidadãos, sem nunca serem levados ao julgamento ou ouvidos (Leia, Nelson, o último relatório da Aministia Internacional, Abril, 2008).

Nelson, os outros membros do Governo acompantes nesta complicada digressão de Guebuza a Sofala, onde vives, só podem ter um valor accessorial. Sofala, que a Frelimo já elegeu como o “centro do reacionarismo” em Moçambique, portanto contitui um osso duro de roer, por culpa própria da Frelimo. É a compulsar destes factos histórico-políticos, que esta espinhosa ‘passeata’, deve ter sido cuidadosamente preparada, a ponto de a conduzir e, por que não, condizer com os jogo de sinturas com próximas eleições já à porta. Fique descansado Nelson a visita inclui apenas os distritos de Dondo, Marínguè, Muanza e Chibabava. O teu Gorongosa foi posto de fora.

Agora, a terminar, me diga Nelson, se não será esta mais uma passeata enquadrada no esforço para assegurar o retalhamento das zonas administrativas? De exibição de máquinas, imponente ostentação de riqueza ? De sermões dogmáticos as populações, vivendo abaixo do limiar da pobreza absoluta? Nelson, diga-me!

Um abraço

Dedé

DO CHITENGO ONDE MORO: Carta Para Mariazinha(III)


Mariazinha

À maneira antiga, fielmente às Sextas ferias, lembras-te como era?

Acabo de voltar de Vila Pery ou melhor Chimoio, para que os de “agora” não se percam. Decidi dispensar o jantar para estar aqui a escrevinhar. Bem vou te ser sinceira não é só por isso mas também porque o meio frango que saboreamos no Linda’s chicken vai me dar jeito. Uma sopinha mais logo e é tudo para hoje.

Tenho notícias mariazinha, muitas notícias.

A cidade da Beira que também é minha fez anos no dia 20 e dizem que houve festança dos diabos lá pelo Estoril. Eu enfiado nos cantos de cá só ouvi dizer. No mesmo dia para me consolar tive duas fatias de bolo e uma taça de Champagne para comemorar os aniversários de dois membros seniores do staff do Projecto. Nuno Soeiro e Mateus Mutemba gestor das Operações e por tanto meu chefe e director do Desenvolvimento Humano respectivamente. Longe de suas famílias, emprestamos-lhes o calor gerado pela camaradagem do tempo de trabalho conjunto.

No seu discurso de agradecimento Mutemba referiu-se a nós como sua segunda família e de imediato se corrigiu por perceber que “segunda família” podia ser entendido como “casa dois” que na moda que já pegou significa isso mesmo casa dois. Segunda esposa, segundo orçamento...

Mariazinha ontem fez anos foi a cidade de Quelimane. Estamos no mês das cidades.

O Dede me escreveu mas ainda não tive o vagar de trazer a carta para cá. Ele fala da visita que o Presidente iniciou hoje pela província de Sofala. Pena mesmo que Guebuza não vem para cá desta vez. Olha Mariazinha a politica juntos aos políticos anda em polvorosa esses dias, sabes que estamos a porta das eleições e nessas alturas co campeonato diz-se e ouve-se de tudo. A dias o grande Manuel Tomé por exemplo veio dizer que era um “acidente histórico” que alguns munincípios tivessem ido parar na liderança da oposição. Já imagiste uma coisa dessa Mariazinha?

Oque não deves saber é que andam uns jornalistas no banco dos reus. Os camaradas do Zambeze que andavam com a mania de cavar os segredinhos dos grandes dessa vez foram apanhado. Andaram por ai desconfiando que o nossa primeira ministra não era mais moçambicana e isso foi considerado pelo Ministério Público do Doutor Paulino como atentado a segurança do estado. Tens que te lembrar Mariazinha que o próprio Doutor Paulino tinha “contas por acertar” com o semanário, basta lembrares de como os Alvaritos semana após semana procuraram mostrar para quem quis ver que o Procurador era bem arguido quando foi nomeado. Enfim agora tem gente que acha que a celeridade com que o caso esta sendo tratado tem tudo a ver com as contas que a PGR tinha por acertar com essa malta do Zambeze.

Mariazinha outra noticia quente tem a ver com a recente entrevista do Coronel Sérgio Vieira. Não tive infelizmente a opurtunidade de ler a entrevista sabes que os jornais me andam por longe ultimamente. Sérgio Vieira falou da Morte de Samora e disse oque não devia. Foi tão longe a ponto de sugerir que Samora morreu por temosia. Insistiu a viajar apenas para poder estar presente na celebração dos 41 anos da esposa.

Mariazinha a mama Graça não se conteve e agora veio se pronunciar considerando de levianas e repugnantes as declarações de Sérgio Vieira. Vou querer ver ou ouvir e te contar, oque vai se seguir.

Bem Mariazinha eu penso que vou ficar por aqui. Quero deixar-te um abraço forte e votos de um bom fim de semana.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Para Quelimane no dia dos seus anos


Hoje é teu dia de Quelimane.

Cidade que para o “ciume” da Beira, chamo minha.
Em ti tenho muitas páginas da história da minha vida. Vindo do Chinde no ”defunto” Micaúne, uma embarcação que te ligava ao Chinde e as vezes à Pebane via maritima, atraquei no teu porto de Quelimane numa linda tarde de Abril de 89 e foi o começo de uma longa história. Encontramo-nos e desencrontamo-nos nesses longos anos. Algumas vezeste deixei para muito longe mas nunca consegui me esquecer de ti. Hoje quando fazes mais um ano não podia deixar o dia passar sem dizer-te algo.

Parabens para ti Quelimane

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DO CHITENGO ONDE MORRO: Carta Para Mariazinha(II)


Mariazinha, trago-te notícia triste . depois de ter lutado tenaznamente, morreu em Paris o residente Zambiano LEVY MWANAWASSA. Devo lembrar-te Mariazinha que Mwanassa foi evacuado do Egipto onde se tinha juntado a outros estadistas Africanos para cimeira da União Africana. Mwanawassa era o presidente em exercício da SADC e uma das suas últimas acções que merece apontaar foi a cimiera extraordinária para discutir a crise política no Zimbabwe. Tens que te lembra que as relacções entre o Zimbabwe e a Zambia já estavam

Deterioradas demais porque contrianamente aos outro membros da SADC Mwassa defindia que a situacao do Zimbabwe tinha já atingido nível crítico suficiente para merecer atenção da SADC. Outro facto queme lembrei foi o da notícia da sua morte anuciado dias depois dele ter sido internado em Paris. Um falso alarme que soou apartir da África do Sul .

Mariazinha eu fico pensando como a Zâmbia sob liderança de Mwanassa poderia se emparelhar com o Botswana na sua posição contra Mugabe. Tenho

Que te lembrar como o Botswana boicotou a recente cimeira da SADC.

Bem, perdeu-se um homem Mariazinha e só nos resta desejar que a sua alma descancem em paz.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O mundo sem mulheres!!!

Recebi no meu inbox do hotmail uma mensagem com um texto de Arnaldo Jabor,cineasta, critico e escritor brazileiro. Li atentamente e achei-o interessante o sufuciente para primeiro como no fim me sugerem, reencaminha-lo a todas as mulheres da minha lista de endereço e depois trazé-lo para o meu mundo de modo que mais gente(homens e mulheres) o podessem desfrutar.



O mundo sem mulheres!
O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.


É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.

Já pensou?

Um casamento sem noiva?

Um mundo sem sogras?

Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

11- O brilho nos olhos quando sorriem.

12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'

13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.

15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.

19- As saudades que sentimos delas.

20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.



Isso NÃO é uma corrente, apenas mande para todas as mulheres de sua lista, para elas perceberem o quanto são importantes, e para os homens, para que eles lembrem o quanto as mulheres são essenciais !!


domingo, 17 de agosto de 2008

Carta Para Dede(5)


Amigo Dede.

Acertaste que tenho pouco tempo disponível mas erraste ao pensr que não leria essa carta. Consegui um tempinho e escrevi. Escrevi muito diga-se de passagem, muito mesmo se considerarmos o tempo que fiquei sem escrever.

O verão chegou cá em Chitengo, os dias começam a ser insuportavelmente quentes embora as noites sejam bem arefecidas. As madrugadas ainda são de muito frio. Na tenda onde durmo tem dias que acordo com um gotejar. As lareiras nos acompanham a noite e acertaste, não é a custa da desmatação não.

Perdi o aniversário do “reflectindo” e acredite ou não estou ouvindo contigo. Vou tarde mas mesmo assim ainda que indirectamente desejo longa vida ao reflectindo.

Amigo vou mesmo ficar por aqui.

Um abraço forte

P.s: Não me lembro da promessa que fiz à Ximbitane.

Uma carta para Mim


O tempo me rouba a opurtunidade de”estar” com os meus amigos como gostaria. O Dede continuou me escrevendo mas já não me disponho de tempo para responde-lo pontualmente como antes.

Achei no seu miradouro mais uma carta para mim a trago-a aqui para o nosso mundo. Aqui vai ela:


Caro amigo,

Sei que tens pouco tempo disponível e que muito provavelmente até não lerás esta pequena carta, inda que assim a nossa relação de amizade induz-me a enviar-te em plena tarde dominical. Afinal, são tantas as palavras de amigo, que não lemos ou não ouvimos, mas espreitei o seu blogue e testemunhei a carta que em enviou a Mariazinha. Como deves depreender a tua ausência fez-se sentir na net, mais o tempo continua frio que teima em esconder-se. Se calhar por aí no Chitengo, vos reste o calor das lareiras, e não me digas que seja a custo das desmatação da grande Gorongosa. Confio no seu amor a natureza. Só que a floresta moçambicana está a ritmos acelerados de destruição, graças à aliança que temos com o país mais esfomeado de recursos da Asia. Não importa referir aqui o nome, porque tu sabes de que estou a falar. Deixemos isso.

Nelson, na semana que termina vimos um dos nossos caros bloguistas a colher mais uma rosa no jardim dos aniversariantes. Trata-se do colunista, assim o chamo no meu blogue, Reflexões – Reflectindo sobre Moçambique. Vi chover muitos parabéns para ele. E tu, já? Nunca é tarde, faça na melhor oportunidade. Na mesa, os fritos, os makhovos e a 2M fizeram as honras ao aniversariante, e o prato para ele, não se fez esquecido, enquanto a cadeira e a alma vazias denunciavam a falta que deixas, com sua ida a terras de Chitengo e o olhar esvai-se vago no espaço temporal como se te buscasse noutra dimensão, onde encontramos momentos para partilhar.

Vou terminar, dizendo apenas que olhando para trás, vale a pena esta amizade que hoje quis celebrar aqui contigo duma maneira diferente claro e o alerta que ti fiz dum outro amigo da net que fez anos na semana finda. Como tens pouco tempo, despeço-me e só te lembro que ainda estamos a espera do pedido da Ximbitane (lembras dela?) que ficaste por cumprir.
Um abraço

Dedé

TARDE DE DOMINGO DIFERENTE: um passeio ao Púngue

Os fins de semana(Sábado e Domingo) exigem uma boa dose de criatividade para quem os passa cá dentro. Maior parte do staff sai do acampamento que fica vazio e calmo. Ler, escrever, dormir, futebol são algumas das opções que já experimentei. A mais viável para mim tem sido leitura e este fim de semana estou bem servido, estou lendo “Empress Orchid” que é um auténtica viagem por uma parte bem interessante da história da china. A vida na corte. As intrigas, conspiracoes por detras dos imperadores e suas esposas.

Tarde de Domingo dispensei o futebol. Os “Leões de Chitengo” foram à Nhamatanda desafiar a rapaziada de lá e eu preferi ficar, mas logo cedo descobri ter cometido um grave erro, pois não sobrava mais nada interessante a fazer até que me convidaram a fazer um passeio ao rio Púngue que fica a cerca de 25 minutos de caminhada daqui. Fernando e António me fazem a companhia.

Fernando é um jovem empregado de mesa que em pouco tempo(cerca de um ano) que trabalha para o restaurante do Parque adiquiriu uma vasta experiência graças ao seu espírito humilde e vontade de aprender. Já esteve envolvido na organização de um sem número de eventos que o Parque testemunhou. Guarda na memória momentos interessante que passou ao lado do lago Urema quando foi chamadoa organizar um “coffe break” para os turistas que por longo periódo ficaram a espera dos hipopotamos. Fernando é um arsenal de histórias tanto historias do parque assim como da vida no geral.

António é assistente de produção no Departamento de Desenvolvimento Humano e é outra fonte de histórias de Chitengo. Me deixem ficar mais tempo por aqui e já me vejo também com um monte de histórias desse lugar.

Pelo caminho ainda passamos pelo cantinho do Tomás. Tomás é um caçador furtivo que enquanto cumpre a pena, tem a opurtunidade de desenvolver uma actividade produtiva. Trança e vende esteiras .

História atrás de história, risada uma atrás de outra, chegamos à margem do rio sem dar conta. Entramos para o areal e senti saudades próximas das minhas tardes do Estoril.

Um vento suave nos abraça enquanto o cheiro do verde que se estende à nossa frente nos enche primeiro os pulmões e depois a alma. Esse lugar dá para visitar mais vezes, vir passar as tardes. Respirar o ar puro e brincar na areia como garotinhos despreocupados. Dá para vir namorar. Deixar a poesia da natureza nos purificar para a semana de trabalho que ao fim da cada Domingo fielmente nos espera.

No rio, tem um barquinho que faz a atravessia, tem canoas dos pescadores. E por falar de canoas me lembrei do documentário da viagem que a equipa do tio didinho do Pirlim pim pim fez para esta banda. Disse ele que tinha passado um dos momentos mais assustadores da sua vida durante a travessia do Púngue.

As aguas são tentadora. Devem estar bem fresquinhas e um mergulho só me faria bem, mas precisa não amar a vida para nada para se atrever. Há crocodilos nessas águas e com eles nãoo se pode fazer acordo nenhum.

Na outra margem há gente pescando incluido umas senhoras oque me deixa impressionado. À nossa frente, um bando de cisnes se assusta e se levanta num voo bonito de ver.

Caminhamos ao longo da margem até que nos damos com pegadas assustadoras. Ninguém sabe ao certo que bichos passaram por ali, mas a ideia não expressa de que um leão podia muito bem passar por ai nos assustou e decidimos voltar.

Queria poder ficar mais tempo assistir o pôr do sol que com certeza deve ser fenomenal, mas o céu está meio nubulado e não quero voltar ao parque depois do pôr do sol. Caminhar nesse mato depois de escurecer não é boa ideia.

Voltamos ao acampamento depois de termos prometido para nós mesmos voltar a visitar a margem do rio Púngue. Prometemos fazer umas belas fotos e até lá fica a lembrança duma tarde de Domingo passada de forma bem diferente.

DO CHITENGO ONDE MORO: carta para Mariazinha(I)


Mariazinha faz tempo que nao sabes nadinha de mim e tudo por minha culpa. Nem vou pedir que me perdoes por esse silencio que inventei entre a gente porque sei que não mereço perdão. Sei que pedindo, na sua generosidade, ainda talves me perdoes por isso n~ao o farei. Deixei a Beira sem nenhum recado para ti. A velha mania de deixar as coisas para depois. Fiquei me dizendo que te contaria tudinho mais tarde e esse mais tarde nunca mais chegou. Quando finalmente percebi que vida não estava me dando tempo para fazê-lo fiquei me desculpando que saberias por outras pessoas. Ao me explicar Mariazinha não estou de maneira nenhuma me justificando.

Vou passar a te escrever “do Chitengo onde moro”.

A vida mudou e muito Mariazinha. Deixei para trás a vida da cidade e vim para o Parque Nacional da Gorongosa. Não preciso te dizer Mariazinha que foi uma mudança e tanto. Mudou tudo. Os horários, a dieta. Mudaram os hábitos...mas a essência esta bem aqui por dentro, senão não se chamaria essência.

Tenho saudades de muita coisa que mesmo querendo já não posso. Não posso por exemplo blogar, discutir ideias com os “blogos”, escrever-te com a regulariedade que fazia. Não posso acompanhar o nosso país tão de perto como antes. Tenho acesso limitado a televisão, pouco tempo para “descascar” os jornais, enfim Mariazinha, a coisa mudou.

Mas não pense que só são privações. Estou aqui em contacto constante e intenso com a natureza. Ar puro, noites estreladas, manhãs com a passarinhada me proporcionando “música ao vivo” só para te dar um exemplo. Tenho tido opurtunidade de conhecer um monte de pessoas novas e aprender delas. Cada dia me reserva uma supresa.

Lido com logistica do parque e estou muitas vezes na estrada. Passou a ser costume cruzar-me com a bicharada do parque. Sexta feira dei um pulo à Chimoio e no regresso dei com uma manada que mais tarde vim a saber tratar-se de pivas. Momentos impares Mariazinha, e quando ao fim do dia paro para contabiliza-los chego a conclusão que sou previlegiado.

Você precisa começar a pensar em dar um pulo para cá Mariazinha, posso te garantir que valerá a pena. Olha o Parque esta renascendo. Os animais afugentados e ou dizimados durante a guerra estão voltando e penso que daqui a alguns anos isso voltará a ser oque foi em tempos idos. Um lugar de maior densidade animal. E quando esse tempo chegar, esteja eu cá ou não terei o orgulho de ter vivido um pedacinho dessa história de restauração do Parque Nacional da Gorongosa.

Deixa-me ficar por aqui Mariazinha. Deixo-te abraços, e promessa de voltar assim que poder.

P.S: Mariazinha estou ponderando a possibilidade de ter um diario onde ficarao registados os momentos mais marcantes do meu dia a dia no Chitengo.

SABER NÃO OCUPA LUGAR: o highlight da semana


muitas vezes ouvi esse famosíssimo ditado e foi com a humildade que ele gera que entrei para o centro de treinamento do Chitengo, onde nos próximos dias decorrerão os três módulos do “cursinho” acerca dos vinhos.

A ideia foi concebida e esta sendo implementada por Pedro Canteiro, um técnico hoteleiro da área do turismo no PNG. Se pretende com a iniciativa dotar de conhecimentos básicos sobre os vinhos a todos os envolvidos com essa bebida. A prioridade é o pessoal do restaurante, cozinheiros empregados de mesa. Eu fui convidado porque lido com compras e sou de alguma maneira responsável pela qualidade dos produtos que chegam ao restaurante.

O primeiro módulo é sobre a elaboração dos vinhos e basicamente nos vai passar o conhecimento sobre, do que é feito e como é feito o vinho.

Começamos com a história do vinho que para mim foi fantástico. As diversas épocas históricas e os eventos relacionados ao vinho, passando pela história foi quase obrigatório “mexer” com muito dos outros saberes que eu já tinha. Falamos por exemplo do épico babilónico Gilgamesh, e da história de Upnapishtim, a versão babilónica de Noé. Falamos da relação do vinho com a mitologia grega, o descrever lírico dos vinhos feita por Hómero na Iliada e ao narrar as viagens de Odis.

Foi assim que aprendi muito mais do que apenas sobre vinhos.

Fiquei impressionado com o tanto saber do Pedro. Conhece os vinhos pelos nomes como um pai conhece o dos filhos. Quem sabe sabe não é mesmo?


Fico ansioso pelo segundo módulo que correndo tudo bem é já na próxima semana, e vai lidar com a

degustação dos vinhos

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Diário do Nelson...A ideia me soa boa

Albertino Silva, um amigo virtual em Lisboa, sugeriu-me um diário para meus dias no Parque.
Sugeriu-me até um título. "Diário do Nélson, do Chitengo, para o mundo ". O título tem quem escreve, donde escreve e para onde/quem escreve. Perfeito! Albertino acha que seria uma pena que uma pessoa como eu que gosta de escrever e escreve bem(Albertino acha), deixasse passar esses meus dias aqui no parque sem registo.
Diário. Diariamente escrever algo, postar algo. A vida por aqui é bastante generosa. É cheia de experiência dignas de irem parar num diário, e dizem que querer é poder mas aprendi aqui na blogosfera que nao basta querer. Me lembro de tantas sextas feiras que a Mariazinha ficou sem as suas cartas e a eternidade que separou as respostas das cartas de Dede. E alguem vai dizer que eu não queria escrever?
Ponderando tudo isso fico meio duvidoso se abraço ou não a sugestão de Albertino, mas deixar sem registo esses dias ricos de vida, não posso nem devo por isso vou ver se começo com uma espécie de resumos semanais onde registarei os “highlights” da semana. E quem sabe as coisas cedo “melhorem” e o diário se torne realmente isso, DIÁRIO.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Os Dizeres do Ministro Pacheco: Carta Para Dede

Dede meu amigo.
A vida nao tem me deixado com tempo suficiente para escrever.
Escrever no sentido geral e escrever-te no mais particular.
Mas de vez enquanto surgem questoes que nao da para deixar passar.
"Revirando" o diario de Mocambique de hoje me dei com a noticia da condenacao de tres policias pela sua participacao no assassinato de tres individuos em Abril de 2007 na cidade de Maputo. Sao 21 anos de prisao e 600 mil meticais de indemnizacao aos herdeiros das vitimas. Penas exemplares se tivermos em conta casos que passaram sem julgamento e sem pena nenhuma.
Mas amigo oque me levou a escrever foi tal como o titulo ilustra o que o ministro do interior dissera na altura que o caso foi levantado.
" jamais no seio da nossa policia houve espaco para montagem de um aparato de eliminacao fisica de pessoas: Aquilo que se diz sobre as execucoes nao passa de desinformacao".
Amigo Dede, o ministro do interior provou que nao conhece os "espacos" que existem dentro da corporacao que dirige. Nao conhece os "aparatos" que existem.
Me lembrei que no caso do assassinato dum empresario que se dirigia escoltado por membros da PRM o ministro veio de boca cheia afirmar que se tratavam de perigosos cadastrados que estavam sendo procurados pela policia.
E agora amigo, ficamos a saber a verdade que o ministro tentou encobrir. Chamou de desinformacao oque na verdade era um denuncia seria feita por gente seria.
Bem sao coisas da nossa patria amada.
Abracos fortes agora com sabores misturados. Gorongosa e Beira.