domingo, 17 de agosto de 2008

Uma carta para Mim


O tempo me rouba a opurtunidade de”estar” com os meus amigos como gostaria. O Dede continuou me escrevendo mas já não me disponho de tempo para responde-lo pontualmente como antes.

Achei no seu miradouro mais uma carta para mim a trago-a aqui para o nosso mundo. Aqui vai ela:


Caro amigo,

Sei que tens pouco tempo disponível e que muito provavelmente até não lerás esta pequena carta, inda que assim a nossa relação de amizade induz-me a enviar-te em plena tarde dominical. Afinal, são tantas as palavras de amigo, que não lemos ou não ouvimos, mas espreitei o seu blogue e testemunhei a carta que em enviou a Mariazinha. Como deves depreender a tua ausência fez-se sentir na net, mais o tempo continua frio que teima em esconder-se. Se calhar por aí no Chitengo, vos reste o calor das lareiras, e não me digas que seja a custo das desmatação da grande Gorongosa. Confio no seu amor a natureza. Só que a floresta moçambicana está a ritmos acelerados de destruição, graças à aliança que temos com o país mais esfomeado de recursos da Asia. Não importa referir aqui o nome, porque tu sabes de que estou a falar. Deixemos isso.

Nelson, na semana que termina vimos um dos nossos caros bloguistas a colher mais uma rosa no jardim dos aniversariantes. Trata-se do colunista, assim o chamo no meu blogue, Reflexões – Reflectindo sobre Moçambique. Vi chover muitos parabéns para ele. E tu, já? Nunca é tarde, faça na melhor oportunidade. Na mesa, os fritos, os makhovos e a 2M fizeram as honras ao aniversariante, e o prato para ele, não se fez esquecido, enquanto a cadeira e a alma vazias denunciavam a falta que deixas, com sua ida a terras de Chitengo e o olhar esvai-se vago no espaço temporal como se te buscasse noutra dimensão, onde encontramos momentos para partilhar.

Vou terminar, dizendo apenas que olhando para trás, vale a pena esta amizade que hoje quis celebrar aqui contigo duma maneira diferente claro e o alerta que ti fiz dum outro amigo da net que fez anos na semana finda. Como tens pouco tempo, despeço-me e só te lembro que ainda estamos a espera do pedido da Ximbitane (lembras dela?) que ficaste por cumprir.
Um abraço

Dedé

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