sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Na hora de despedida...

No ano passado...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova



Mário Quintana


ADEUS 2007

Estamos de partida
Eu para o ano que vem
E o ano para o passado que foi
Cada um para o seu destino
Estamos ambos de partida

Eu vou para longe e perto
Vou para um lugar incerto
Um futuro que desconheço
O ano vai para um passado certo
Lá onde estivemos o ano todo

São destino diferentes
Mas vamos juntinhos
Eu com a saudade do tempo que foi
E o ano com vontade de voltar

Para trás deixamos tempos e feitos
Risos e lágrimas
Deixamos marcas, deixamos vida
Erros por corrigir
Pecados por redimir

Pedaços de vida que não vivemos
O medo que nos cegou
Que nos roubou o ar de respirar

Para trás ficam história
Que a vida nos contou
Alegrias que ouvimos
Nas madrugadas festivas
Tristeza que os mochos nos cochicharam
Ficam vidas e mortes

O amor que nos amou
Almas que se nos grudaram
Cicatrizes de feridas
Que na hora não sentimos
Mas que hoje
Na hora de bater as asas
Nos infernizam a vida

Para trás ficam lições
Essa que nem ficam
Porque as levamos connosco
Eu para o ano que vem
E o ano para o passado que foi
Porque estamos de partida

Nelson Livingston
Dezembro de 2007

A CRIAÇÃO DESTE MEU MUNDO(BLOG), VAI COM CERTEZA FAZER PARTE DOS MARCOS IMPORTANTES NA HORA DE FAZER O MEU BALANÇO DO ANO QUE IMPIEDOSAMENTE CAMINHA PARA O FIM. E EM FALANDO DO MEU MUNDO NÃO PODEREI INCORRER À INJUSTIÇA DE DEIXAR DE MENCIONAR OS OUTROS MUNDOS DE ONDE O MEU FOI PARIDO E NUTRIDO. AS OFICINAS, DIÁRIOS, OS SERES ORIGINAIS, RABISCOS, OS NULLIUS, REFLECTINDOS, SÓ PARA MENCIONAR ALGUNS QUE SE FRICCIONANDO COM MEU MUNDO FIZERAM DELE UM ESPAÇO NÃO SÓ MEU. OS LINCHAMENTO QUE JUNTOS LEVAMOS A CABO FICARAM SIM GUARDADOS NA MEMÓRIA DOS FEITOS DE 2007.
SE ME PEDISSEM PARA DAR UM INFORME DIRIA QUE "O ESTADO DO MEU MUNDO É BOM"

PARTO DENTRO DE HORAS DO CHIVEVE, TERRA QUE NÃO SENDO MINHA VOU APRENDENDO A AMAR. PARTO PARA A MINHA DELICIOSA MUCAPATA QUE IMPACIENTE ME ESPERA. PARTO MAS VOLTO E ATÉ LÁ FICA UM CALOROSO ABRAÇO DO ROSTO QUE AGUÇASTES. "Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo". Provérbios 27:17
DESEJO A TODOS OS BLOGISTAS UM NATAL FELIZ E UM 2008 MUITO PRÓSPERO.




quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A INJUSTIÇA DA JUSTIÇA POR LINCHAMENTO (carta de uma alma linchada)


Mundo dos mortos, Dezembro de 2007

Queridos vivos...
Queridos não porque realmente o são
Pelo menos nem todos
Mas dizem que a morte
Tem a magia de reconciliar
Queridos linchadores

Queridos...
Escrevo-vos daqui do outro lado
Lado para onde me mandastes
Naquela madrugada de esquecer
Madrugada de nunca esquecer

Queridos...
Tudo começou
Quando alguém gritou
Mbavaaaaa...
Começou e não terminou
Terminou quando eu terminei

Queridos...
Queria saber oque significa Mbava
Queria saber porque me bateram
Com paus e pedras
Porque me bateram com a morte
Queria saber porque terminaram comigo

Queridos...
Queria saber donde vos vinha aquela fúria
Se ninguém me conhecia
Até crianças e crianças
Vocês respiravam ódio contra mim

Queridos...
Queria mas não me deixaram falar
Não me deixaram explicar
Ninguém me ouviu
Oque todos queriam
Era acabar comigo

No dia seguinte
Os jornais falavam de mim
Mas pouco ou nada sabiam
Nem meu nome vinha no jornal
Usavam o termo "presumível ladrão"
E as vezes " indiciado a roubo"
Que raiva tenho agora
Me mandaram pra cá só por presunção?
Indícios que ninguém pode provar?

Queridos...
Se me deixassem falar
Saberiam donde vinha àquela hora
Saberiam porque eu corria
Eu lhes diria, queridos
Que a vida de minha amada mulher(agora viúva)
E meu primogénito por nascer(agora órfão)
Dependiam do meu correr
Mas ninguém me deixou falar
Ninguém me deixou explicar
Esvaziar o desespero
Dum marido no desesperado
Pelo pela ansiedade de ser pai
E pela primeira vez
Queridos...
De Mbava eu não tinha nada

Queridos...
Eu quase sei
Que pais e mães como alguns sois
Maridos e esposas
Saberiam me entender

Queridos...
Queria voltar para esse lado
E esfregar-vos na cara
A crueldade com que me tratastes
Queria linchar-vos
Não por presumir que fostes injustos comigo
Não por indícios

Mas mesmo que eu voltasse
Teria que escutar-vos
Ai vocês se explicariam
Coisa que não me deixaram fazer
E não vos lincharia...

Nelson Livingston

O FENÓMENO LINCHAMENTO CONTINUA ME PREOCUPANDO. ONTEM FOI REPORTADO MAIS UM CASO NO BAIRRO DE INHAMIZUA (CIDADE DA BEIRA) E SEGUNDO O DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE TRATA-SE DO DÉCIMO NONO CASO DESDE QUE ESSE FENÓMENO SURGIU.
NÃO DETENHO SABER ALGUM REFERENTE ÀS DINÂMICAS INTRÍNSECAS DA SOCIEDADE. QUERIA PODER ME DISPOR DAS FERRAMENTAS QUE OS CIENTISTAS SOCIAIS POSSUEM, E COM AS QUAIS DISSECARIA ESSE FENÓMENO. MAS COMO SE DIZ POR AI "CADA UM LUTA COM AS ARMAS QUE TEM" OU MELHOR AINDA " QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO", NÃO ME VOU REMETER A UM SILÊNCIO CONFORMISTA ALEGANDO NÃO SER SOCIÓLOGO. VIVO NESSA SOCIEDADE E HÁ QUE ME PREOCUPAR. HÁ QUE QUESTIONAR AQUI E ALI. HÁ QUE NÃO SIMPLESMENTE JOGAR CULPAS.
ONTEM PERGUNTEI À QUATRO AMIGOS SE TERIAM CORAGEM DE MATAR ALGUÉM. DOIS DISSERAM QUE NÃO TERIAM NUNCA. UM DISSE QUE SE ALGUÉM TIRASSE A VIDA DUMA PESSOA AMADA TERIA CORAGEM DE SE VINGAR MATANDO. O ÚLTIMO DISSE QUE SOZINHO NÃO TERIA CORAGEM MAS NUM GRUPO PODIA MUITO BEM MATAR.
ESSE ME PARECEU SER UM DOS ELEMENTO A CONSIDERAR NOS LINCHAMENTOS. A IRA COMUM (JUSTIFICADA OU NÃO) ESTIMULA OS LINCHADORES...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Linchando o linchamento...


Vou juntar pedras e paus
Ferro, fogo e tudo que mata
Vou juntar homens e mulheres
Crianças e velhos
Almas como minha que odeiam o linchamento
Vou juntar gente farta de letras
Ou na pobreza absoluta

E vamos nos ajuntar
E vamos rodear o linchamento
Podemos até correr antes
Persegui-lo aonde for se esconder.
Sei que todos juntos não vai ter como escapar.

E vamos pensar juntos
Sem pressa, sem sangue nos fervendo nas veias
Oque fazemos com o linchamento
Escapar não deixaremos não
Logo agora que o temos na mão

Pode levar tempo
Passaremos dias e meses
Anos e tempos
Sentados a volta dos nossos saberes
Lutando contra nós mesmos
Mas eu sei que saberemos mas tarde
Que precisamos linchar o linchamento

...

...ACHO DESUMANO DEMAIS ESSE NEGÓCIO DE LINCHAR SEJA LÁ QUEM FOR. É QUE TIRAMOS A VIDA DE ALGUÉM (DE FORMA MAIS DESUMANA) E POR TÃO POUCO. HÁ-DE SER QUE O FULANO É LADRÃO SIM. QUE NOS ROUBOU SIM. MAS CONTINUA SENDO DESUMANO QUE NOSSA HUMANIDADE NÃO ENCONTRE FORMA MAIS HUMANA DE RESOLVER UM PROBLEMA HUMANO COMO ESSE. DESSA VEZ NÃO VOU EM BUSCA DE CULPADOS MAS VOU CONTRA ESSA PRÁTICA. NÃO É ACEITÁVEL QUE MOMENTANEAMENTE, EMBRIAGADOS PELA "SEDE DE JUSTIÇA" DEIXEMOS DE LADO TODOS OS OUTROS VALORES E NOS TRANSFORMEMOS EM ASSASSINOS. POLICIA, GOVERNO EU E SEJA LÁ QUE FOR O CULPADO MAS ISSO TEM QUE TER FIM.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Meu mundo: A RELATIVIDADE DO ESTADO DA NAÇÃO

Meu mundo: A RELATIVIDADE DO ESTADO DA NAÇÃO

A RELATIVIDADE DO ESTADO DA NAÇÃO

À luz do preceituado na alínea b do Artigo 159 da CRM, o presidente da república foi ontem ao parlamento dar o informe sobre o estado geral da nação que segundo ele é BOM. Das reações que a seguir se fizeram ouvir, deu para perceber que alguns quadrantes da sociedade esperavam que o presidente dissessse que o estado da nação não é bom, ou que no mínimo fizesse menção clara e ou detalhada de aspectos “não bons” do estado “bom” da nação. Uns falaram das generalizadas incostitucionalidades que se assistiram ao longo do ano, outros apontaram a criminalidade, corrupção que se fala e nunca trás rosto(de peixe graúdo), violação dos direitos humanos entre outros aspectos que no seu entender macham o estado bom de qualquer nação. Uns defendem que o informe espelha a realidade, cobre o Moçambique real, outros que não trás de novo em relação aos informes passados. Há divergências. Muitas divergências. Divergências que me fizeram questionar. Como pode o estado da nação ser “bom” e “não bom” no mesmo espaço de tempo? Depende do ponto de vista, pensei eu, depende do conceito “estado bom” “estado não bom”, depende do ponto de observação(plateia ou pódio). É claro que deviam existir pontos comuns em que despindo-se de qualquer outras razões secundárias e pondo de lado as nossas diferenças socio económicas e políticas, olhassemos a nação do mesmo ponto de observação, analisassemos o seu estado fazendo uso dos mesmo conceitos/critérios e com o mesmo objectivo( bem estar de Moçambique/Moçambicanos).

O estado da nação não devia ser relativo como me parece. Não devia ser visto na óptica da “cada qual por si Deus para todos”.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Chuva no meu tecto...

Choveu sobre meu tecto
Chuva crescida, gorda, grossa
Chuva madura
E meu coração de papel
Ficou molhado, e espalhado
As lágrimas que chorei
Regaram o amor que neguei
Amor que cresceu,
Engordou e engrossou
Amor que amadureceu
E me sufocou...

Defendendo a Corrupção e Violação dos Direitos Humanos

“Despindo” aos poucos a última edição do semanário Magazine Independente cruzei-me com o artigo de Josué Bila “Sociedade civil e comunicação social, Onde está a vossa moral?”. No referido artigo o autor aponta a falta de moral na sociedade civil e nos órgãos de comunicação social, moral que segundo ele legitimaria as "denuncias de actos de corrupção e de violação de direitos humanos, cometidos pelo estado, grupos económicos privados e ou singulares". Com muito tacto fala das técnicas propagandistas dessa dupla(sociedade civil, comunicação social), aponta como exemplo o caso da denuncia de exploração de trabalhadores na Moamba, acusa incoerências por essa dupla não praticar oque dita ao estado, grupos económicos privados e ou singulares. Afirma não pretender defender “vícios resquícios esclavagistas do ex-ministro” mas sim “dizer abertamente que na comunicação social e sociedade civil moçambicanas a probabilidade de existência de moral suficiente para acusar e responsabilizar seja quem for por actos de corrupção e actos de violação de direitos humanos é menor” Sugere à sociedade civil e a comunicação social, “um exame de consciência sobre as acções”.

O autor faz e faz bem, tudo e mais alguma coisa. Oque não faz (acho que devia) e não faz mesmo é apresentar um exemplo claro mesmo sem provas, de algum caso de tal corrupção e ou violação dos direitos humanos por parte da sociedade civil e comunicação social.

Minha dificuldade em entender deve ter sido gerada pelo facto de não ter clara a definição do conceito sociedade civil(alguém pode me dar?).

No meu deficiente entender a falta de moral por parte da sociedade civil/comunicação social pode tirar legitimidade das denuncias mas não tira de jeito nenhum a veracidade dos actos denunciados. Havia esclavagismo na Moamba sim. Isso é verdade e continuaria sendo mesmo se tivesse sido denunciado por algum outro esclavagista(sem moral para denunciar). Se por não terem a moral exigida pelo autor a sociedade civil e a comunicação social serem privados desse direito quem o fará até que se reúnam todos os itens da tal moral? Devem a corrupção e a violação dos direitos humanos continuar até que a era da moral chegue? Precisa-se realmente ter moral... Mas alto ai....Nada de tirar mérito ao pouco que dificilmente se faz...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

...na hora do balanço...

Na hora do balanço

Entramos p´ra segunda semana de Dezembro e caminhamos vigorosamente para o fim de 2007. É por essas épocas que se fazem balanços do ano prestes a findar. Na noite passada, no jornal da noite da STV, fiquei a saber um pouco do balanço dos dois maiores partidos políticos do meu país.

Para FRELIMO, na voz do seu secretário geral, o ano foi bom. Um dos argumentos (o principal mencionado), “a proposta que fizemos para alteração da data das eleições para as Assembleias Provinciais, foi votada pelas duas bancadas”…camarada Paúnde, e o resto que não foi votado pelas duas bancadas?

Para a RENAMO na voz do seu presidente, o ano foi bom. Um dos argumentos (o principal mencionado), “este ano vocês fizeram dançar a FRELIMO”…Dhlakama elogiou o desempenho dos deputados da RUE principalmente pelas inconstitucionalidades que levantaram e apresentaram ao Conselho Constitucional. Olhou também para o lado negativo(balanço tem que incluir isso). O comportamento dos deputados( atrasos, ausências nas sessões)…

Outra grande notícia foi a mexida no Ministério incendiado(Agricultura)…deve igualmente ter sido resultado dum balanço… De Fevereiro à Dezembro quantas vítimas o Engenheiro Muhate fez???

Enfim estamos na hora do balanço e assim vai o meu mundo….

Abraço forte do Chiveve...


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Queria saber escrever...

Hoje visitei os rabiscos da Soares
E pensei comigo
Queria saber saber escrever
Saber brincar com as palavras
Me entreter

Queria como a Iva faz
Levá-las comigo onde quero
E nos desespero
Rogá-las que me consolassem

Queria ter a força de prensá-las
Destilar um suco qualquer
Sabor que me desse na gana
Cantassem se eu quisesse
Ou chorassem

As palavras são lindas
Escritas na idade dos adultos
Ou rabiscadas na infantilidade dos poetas
Cantando ao ritmo das árvores que chilreiam
Ou mesmo no grito do silêncio

Queria saber escrever
Queria...

...mais um paritdo politico...

A natureza humanitária do meu trabalho me aconselhou a me manter apartidário. Apartidário no sentido de não ser filiado à alguma formação política. Não ser portador दुम maçaroca, um pangolim, uma perdiz ou qualquer outro símbolo dos vários partidos políticos que existem em Moçambique. O meu carácter apartidário se vê traído sempre que chegam os pleitos eleitorais pois há que exercer o meu direito e há que escolher algum partido, candidato em quem votar. Tarefa que se torna difícil/fácil já que são tantas opções. Blogando nesse fim de semana fiquei sabendo que minha vida de eleitor se tornará em breve mais dificultada com o surgimento de mais um formação política.

Fazendo uso do meu apartidarismo que me confere objectividade me perguntei oque norteia a criação de um partido político? Objectividade sim... Consigo olhar para este e aquele partido de forma neutra e objectiva lhe descobrindo as coisas boas muitas e ou poucas e as coisas mãs igualmente muitas e ou poucas. Procuro entender porque é que as democracias maduras parecem ter bem poucos partidos disputando nas eleições ao contrário das nossas tenrinhas? Nos EUA por exemplo, nas últimas eleições, se estou certo concorriam três canditados às presidências em representação de três partidos. Agora porque esses partido surgem na véspera das eleições isso é bem mais difícil de entender. Deve ser que os fundadores andam observando os partidos já existentes, lhes estudando as forças e as debilidades e perto das eleições já sabem oque melhorar.

Mais um partido na oposição, oposição que segundo Azagaia não tem esperança porque o povo foi ensinado a ter medo de mudança...

Bom Dia do Chiveve

Bom Dia do Chiveve

O fim de semana se foi e pela frente tenho mais cinco dias para dar no duro... Nada de se queixar pois dizem que “o trabalho dignifica o homem”. Que homem não quer ser digno do nome que carrega?

Choveu no fim de semana por cá e Chiveve ficou molhada. Chiveve continua molhada e continuaria por muitos mais dias se não fossem os visíveis melhoramentos que “aconteceram” no seu sistema de drenagem. “Aconteceram” sim, quase do nada, para não dar mérito aos que dirigem a urbe. Quando assim acontece somos logo partidarizados.

O final de semana me mostrou que caminhamos a passos largos para quadra festiva e constatei que ao contrário da história que o banco central e os que regem a indústria e o comércio nos contam, os preços estão subindo sim. Pelo menos o frango já não custa os 75 de há duas semanas.

“Não haverá alteração de preços...os preços serão monitorados...blá, blá, blá...”. Isso é boa notícia mas não não é oque está acontecendo...do resto assim vai o meu mundo...


domingo, 9 de dezembro de 2007

Afinal o que é crescer?



AFINAL, O QUE É CRESCER?

É ser cada dia um pouco mais de nós mesmos.
É dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente.
É aprender a ser feliz de dentro para fora
É buscar no próximo um meio de nos prolongarmos.
É sentir a vida na natureza.
É entendermos a morte como natural da vida.
É conseguir a calma na hora do caos.

É termos sempre uma arma para lutar e uma razão para irmos em frente.
É saber a hora exacta de parar e buscar um algo novo.
É não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro.
É reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes.
É conseguirmos nossa liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos.

É sabermos que nada nem ninguém é totalmente bom ou mau.
É exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles.
É realizar algo edificante.
É sermos responsáveis por nossos atos e por suas consequências.
É entender que temos espaço de uma vida inteira para crescer.
É nos amarmos para que possamos amar os outros como a nós mesmos.
É assumirmos que nunca seremos grandes, mas que o importante é estarmos sempre em crescimento.

Irene

sábado, 8 de dezembro de 2007


Meu mundo é pequeno do tamanho do coração...
Meu mundo é grande..
Vivem mundos dentro dele
Cada dia é um mundo
Cada mundo é um dia
As vidas com que cruzo
Os cruzamentos que vivo
São todos mundos dentro do meu mundo...
Meu mundo não tem nada interessante...
É meu....