quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

pensar "GRANDE", planificar "PEQUENO" e começar "HOJE".


O titulo é segundo Jorge Saiete do “DEBATE e REFLEXÃO”(http://debateereflexao.blogspot.com), um provérbio chinês. Tudo ainda em torno da "história" acerca da criação dum novo partido politico a ser liderado por Deviz Simango. O provérbio fecha um comentário de Saiete em torno dos questionamentos que postei ontem.
PENSAR GRANDE.
PLANIFICAR PEQUENO: Não entendo, nem concordo. Talves não concordo por não entender. Penso que “pensar grande” já é de alguma forma planificar, como pensar grande e planificar pequeno?
COMEÇAR HOJE: entendo e concordo plenamente. Quanto mais cedo começamos, bem melhor sera. Há quem diga que nunca é tarde para começar mas sabemos que coisas bem fáceis se tornam bem difíceis se começadas tarde. Entõ comecemos logo com esse negócio de novo partido.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

NOVO PARTIDO PRECISA-SE. EU VOU ME QUESTIONANDO


NOVO PARTIDO PRECISA-SE. EU VOU QUESTIONANDO
Desde que vem se ouvindo falar desse “negócio” de novo partido, anda-se por ai a dizer que Deviz está sendo pressionado seja lá por quem, a formar um partido político a concorrer nas próximas eleições.
Em torno dessa questão tenho estado a comentar aqui e ali nessa vastidão de blogs onde o assunto é tratado. Já me desafiaram a crier um tema a volta do assunto, coisa que gostaria de fazer. Hoje trago apenas umas questões:

• Quem são verdadeiramente os que pressionam/apoiam Deviz Simango a formar um partido?
• Há como quantificá-los? Quantos são?Homens, mulheres?
• Onde se encontram? Campo, cidade, Norte, Centro, Sul de Moçambique?
• Até que ponto, considerando a vastidão de Moçambique, a ideia esta divulgada?
• Quais são as verdadeiras razões por detrás dessa pressão?
• Comungam as mesmas razões todos os apoiantes/pressionantes?
• Estão os apoiantes/pressionantes de Deviz Simango, dispostos a
“pagar a factura” que um partido politico poderá exigir?
• Existem condições( Tempo, $, recursos humanos) para divulgar o partido a nível nacional?
• Que garantias existem que esse partido será formado em moldes diferentes dos já existentes.
• Já que tem se dito por ai que será um partido do povo, de que povo se refere já que tanto a Renamo assim como a Frelimo se tem achado partidos do povo?
• Até que ponto o verdadeiro povo( o povão) está/estará envolvido na ideia do novo partido?

Bem. Só algumas questões. Pode ser que eu traga mais depois. Que fique bem claro que não sou contra a formação dum novo partido. Exijo que seja algo bem pensado e feito, para valer a pena pois se for para apenas termos mais um partido politico, igualzinho aos que ja existem, estou bem satisfeito com os que temos.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A Frelimo em Provérbios populares ( Nova sabedoria popular)


Em "Debates e devaneios"(http://debatesedevaneios.blogspot.com)de grande Pimentel, debate-se e devaneia-se. Passei por la essa manha e encontrei esses 17 "provérbios populares"e para torná-los mais populares, tragos-os aki ao meu mundo:

1) Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires a Frelimo, põe-te a chorar.
2) Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Frelimo, mais cedo se enterra.
3) Frelimo a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
4) Quem anda à chuva molha-se; quem vota na Frelimo lixa-se.
5) Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota na Frelimo, tem cem anos de aflição.
6) Gaivotas em terra temporal no mar; Guebuza na Ponta Vermelha, o povinho a penar.
7) Há mar e mar, há ir e voltar; vota Frelimo quem se quer afogar.
8) Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Frelimo,Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
9) Burro carregando livros é um doutor; burro carregando a Frelimo é burro mesmo.
10) Peixe não puxa carroça; voto na Frelimo, asneira grossa.
11) Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Guebuza empossado, povinho atropelado.
13) Antes só que mal acompanhado, ou com a Frelimo ao lado.
14) Olhos que não vêm, coração que não sente, mas aturar a Luísa Diogo e o Edson Macuacua não se faz à gente.
15) Boda molhada, boda abençoada; Guebuza eleito, pesadelo perfeito.
16) Com a Frelimo e bolos se enganam os tolos.
17) Não há regra sem excepção, nem Frelimo sem confusão.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Diário de Férias V (Uma tarde com Derry Navais)


Mariazinha aqui vai mais uma das férias.
Pessoas são o meu forte. São elas que importam.
Na minha filosofia, no fim do dia, só a qualidade dos relacionamentos que tivermos criado, vai importar. E eu, felizmente, tenho-os aos montes. Amigos próximos e distantes, reais e virtuais Simples e complexos, todos amigos. Nessa minha curta estada em Quelimane deu para ver e rever um monte deles. Deu para fazer um monte de novos. Deu para tornar em amigos reais os que até então eram apenas virtuais. É coisa doutro mundo a emoção de “conhecer” pela primeira vez(cara a cara) alguém que de alguma maneira você já conhece, regularmente trocam emails ou falam ao telephone.
Entre os momentos mais marcantes com os amigos, fica registada a tarde que passei na companhia de Adérito Navais Acácio Luís, ou simplesmente Derry Navais como é conhecido nos meandros da música.
Conheço-o já la vai uma década. A amizades que criamos, sólida resitiu a toda sorte de distâncias. Penso até que foi amadurecendo ao mesmo tempo que nós iamos amadurecendo e descobrindo os mistério da vida. Dizem que Derito “tornou-se” músico, mas eu sei que músico Derito já era. Basta me lembrar de como andava cantarolando enquanto passeavamos nas ruelas da vila de Gilé onde nos conhecemos. O seu amor pela música e meu pelas letras foi oque na altura nos gravitou. Havia, sem percebermos com clareza, algo de comum entre nós.
Os anos passaram, e quase perdemos o contacto um do outro até que uma amiga comum, por sinal virtual nos “devolveu” o contacto. Trocamos um monte emails, novidades, planos e quis Deus que voltassemos a nos encontrar e dessa vez em Quelimane.
Depois de todos esses anos distantes um do outro havia muito que converser e foi assim que passamos uma tarde “jogando conversa fora”. Derito tinha mais por dizer que eu. Sua vida de músico está cheia de experiências interessantes. Sua convivência com as grandes figuras da música moçambicana como é o caso de Guilherme Silva só para ilustrar é tema para muito papo. Como lida com a fama, os fãs. Oque ele acha dum e doutro músico, oque eu acho dum e doutro músico, nossas convergências e divergências. O espírito por detrás das músicas que ele fez, oque lhe inspirou, os videos etc, etc… A tarde é até curta demais para o tanto que temos por conversar mas valeu a pena termos estado juntos.
Mariazinha, fim do dia, tu percebes que estás ao lado duma figura importante que as vezes sem querer e sem perceber “faz a cabeça” das pessoas. Percebes que por detrás desses músicos, existe um ser humano, com coração. Com desafios, sucessos e fracssos. Com medos e receios. Com um sem números de necessidades, limitações, enfim, uma vida, uma humanidade por viver.
Derito lança ainda esse mês o seu mais recente trabalho, “Tu é quem sabes” e eu estou ansioso em desfrutá-lo.

DESOBEDIENCIA CIVIL:Quem Está Interessado?


Li na edição de hoje(22 de Janeiro) do Diário de Moçambique, que Fernando Mbararano promete desobediência civil dos beirense em protesto da victória da Frelimo. Me pergunto quem estaria interessado nessa desobediência? Me parece que a Renamo na Beira não aprendeu a lição ainda.
Rejeitou a Deviz alegando que as ‘bases” da Renamo queriam Manuel Pereira. Na votação percebeu-se que não havia base da Renamo coisíssima nenhuma apoiando Pereira. Aliás foi mesmo apartir da campanha que os mais atentos foram percebendo que Pereria esta abandonado. Agora me aparecem com essa história de desobediência civil que não me faz lembrar nada. O melhor que a Renamo tem de fazer é dar o maior apoio que poder a Deviz Simango, e que sabe os beirense se “reconciliem”com ela.
Na mesma edição pode-se ler a reação de Lourenço Bulha que igualmente não aprendeu a lição, óque parece nem sempre é”. Diz Bulha que os resultados dessas eleições, a victória da Frelimo mostra que a Beira passou aser bastião da Frelimo. Treta das maiores essa maneira de pensar. A Frelimo ganhou a Beira e quem sabe alguns outros munincipios gracas ao descontentamento dos elitores em relação a Renamo. Muitos dos que votaram na Frelimo na Beira, queria ter votado na Renamo se ela estivesse organizada ou simplesmente se tivesse concorrido com Deviz Simango. Não tenho como duvidar que os que votaram e garantiram a retumbante victória de Deviz Simango votariam na Renamo se aquele fosse candidato da Renamo.
Desobediência civil? Ninguém está interessado maon Mbararano. Bastião da Frelimo? O futuro nos dirá cota Bulha

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Diário de Férias IV (Visita à Praia de Zalala)



Oi Mariazinha.
Voltei ao Parque mas como ficou muito por dizer/escrever, vou continuar daqui do Chitengo, com o diário de férias que certamente já nem devia se chamar diário. Vivi muita vida nesses poucos dias em Quelimane. Aprendi grandes lições e melhor do que isso tudo o não é coração está finalmente cativo de verdade. Claro que contra-te-ei com mais calma e com detalhes. Hoje vou te falar da Praia de Zalala.
Estar em Quelimane e não visitar Zalala seria um grande pecado especialmente numa altura em que o calor húmido, típico de Quelimane, anda fazendo das suas, nos obrigando a mergulhar em seja lá oque for. Depois de ter desfrutado duma gostosa mucapata acompanhada de frango verdadeiramente à Zambeziana e me ter deliciado de todas outras especialidades zambezianas, para completar o ritual de boas vindas à Chuabo(moyoni, moyoni à Quelimane) me restava mesmo era dar um bom mergulho na Zalala.
Peguei um chapa com destino a praia que agora custa 20 paus e parti à Zalala carregado de muita ânsia. A temperatura rondava nos 39 e o calor estava insuportável. O trânsito está difícil. A estrada está cada vez mais estreita(carcomida) e agora “infestada” dessas bicicletas, exige uma grande mestria ao “driver” que quando se cruza com outra viatura tem mesmo que se afastar. Um par de rodas no asfalto que sobra “dividindo-o” com outra viatura e outro par no “chão”.
Pelo caminho vou me “deliciando” na paisagem. O palmar da antiga Companhia da Zambézia está invadido de novas construções. Casas, grande mansões, serrações(chinesas com certeza), escolas, etc. A grande construção que me deixou mesmo extasiado foi o novo Instituto de ciências e Saúde. Me lembro ter visto algo semelhantíssimo à caminho de Vanduzi em Manica. É lindo. Enorme e lindo. Queria poder ter parado, entrado e feito um visitinha mas na ordem do dia estava Zalala. Passei por Dona Ana, Pente, Maquival e finalmentente cheiguei à praia de Zalala.
Zalala está limpa. Bem limpa do que estava na última visita que lhe fiz, 2007 se não me engano. A primeira pensei que se tratasse apenas duma simples impressão. Um relativismo. É que habituado à sujeira do Macuti e Estoril podia eu olhar para uma praia relativamente menos suja e achá –la limpa, mas Zalala est’a limpa mesmo e evidência dissso são os tambores para lixo que andam um pouco por todo canto. Penso que deve ser generosidade do Entreposto Comercial pois ostentam a publicidade da Empresa e das Marcas que representa. As telefonias(tudo bom, e estamos juntos) perderam uma bela opurtunidade de mostrarem suas cores.
Já não se encontram restos de lanchinhos, almoços, garrafas, pacotes de sumos entre outros. A praia anda mesmo limpa e dá gosto ver e mergulhar.
Me cruzo com amigos que ainda não tinha visto e entre outras coisas admiram a minha barriguinha em dimensões que não estavam habituados. Trocamos abraços e segue-se um “catch up”. O mergulho é gostoso. A ideia de que estou numa praia limpa me deixa a vontade. Depois de um tempinho na água, vou procurer uma sombra nessas fresquinhas casuarinas que ornamentam a praia. Tenho que ler e escrever. A praia tem a mania de me inspirer. É a grandiosidade do mar, a multiplicicdade da areia da praia, a fidelidade das ondas enfim, a natureza nua, expostas aos meus olhos gulosos. Deixo o vento que escapa das casuarinas me apalpar os pulmões numa verdadeira magia. A praia me inspira. Vejo a crição, o criador a criatura misturados numa eternidade que comprimida nesses lindos instantes posso até prender no branco do papel.
Ao fim da tarde voltei a Quelimane. Voltei revigorado. A alma livre de culpa(compri as obrigações). O corpo com menos calor. Voltei com o coração repetindo que Zalala está limpa. Valeu a pena o sacrifício.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

RESPONDENDO AS INQUIETAÇÕES DO SENHOR QUEFACE


Li a dias no NOTÍCIAS ,partindo dum post no diário do Dr. Serra, uma carta escrita por Tomás D. Queface, apontando e bem apontado, alguns dos vários males que enfermam a nossa juventude. Ele fala desesperado por exemplo, da falta de respeito, rebeldia, tirania, preguiça, amor ao luxo, etc. Acusa os jovens de não quererem saber do passado, e se deixarem levar pelas emoções e desejos em detrimento de pensarem na familia e no futuro.
Queria ter certeza que faço ou não faço parte dessa juventude para poder escrever apartir dum “ponto” mais fixo. Infelizmente nenhum critério me é apresentado. Se eu andasse na casa dos 20 ou bem depois dos 40 fica fácil decidir se sou ou não parte dessa juventude, mas ando nos complicados 30.
O senhor Queface peca porém, na minha humilde opnião por (i) não definir com clareza quem faz parte dessa juventude, (ii) generalizar, (iii) não apontar as causas por detrás dos males que aponta.
Falar da juventude nos termos que Queface faz, acaba se tornando perigosamente relativo e problemático. Fica-se com a impressão que todo jovem é tudo isso que aponta, oque simplismente não corresponde a verdade. Existe uma clara diferença por exemplo entre os jovens que vivem nos grandes centros e os das zonas rurais. Queface fala por exemplo que os jovens não pensam em Machamba isso só se se ter em conta os jovens da cidade pois os do campo existem que vivem só da machamba. Quando se refere ao luxo, devo lembrar-lhe que luxo custa dinheiro e um pai de familia que ganhe um salário mínimo esta longe de providenciar luxo para os filhos(jovens) amem eles esse luxo como bem amarem.
Oque o senhor Queface aponta sào apenas sinais dum problema bem mais complexo. Sinais tão evidentes que se torna quase desnecessário apontá-los se não for para depois mergulhar fundo nas causas.
Se os jovens são mal educados por exemplo a culpa não deve também ser atribuida aos educadaroes?
Pensemos por exemplo no resultado da frustração dos 80% de reprovações nos exames da 12 classe. Esses jovens foram vitimas de medidas mal pensadas implementadas pelo MEC sem o mínimo de preparação. Não deviamos em casos desse atribuir a culpa também aos “não jovens”?
Queface fal por exemplo de jovens que não ouvem os pais, querendo, acredito, eu falr de obediência. Para mim comunicação é um processo. Se os jovens não ouvem oque os pais dizem deviamos, acho eu, “verificar’como os pais estão dizendo oque estão dizendo. Se não entendo um texto mal escrito a culpa é mais de quem a escreveu do que minha. Se os jovens não se interessam pelo passado não haverá um bom motivo para tal? E saber os motivos não seria um passo importante a tomar para resolução do problema?
Já np fim da carta o senhor Queface, “inocenta” os jovens e fala da sociedade como culpada. Fala-se da sociedade como se de algo bem distante se tratasse. Sociedadade somos nós, eu e o senhor Queface. Sào os pais, educadores. Sào os professores, fazedores e fiscalizadores de leis nesse país.
O conflito de gerações é, como alguém comentou, algo tão antigo quanto o proprio homem. Temos que procurar é entender as necessidades desses jovens e procurar assistí-los.
Os pais hoje, estão “impossibilitados” de acompanhar de perto como crescem seus filhos. Se não estão trabalhar, estão a estudar para ganhar mais dinheiro e poder ter uma vida materialmente mais digna.
Queria mesmo como alguém sugeriu que se pudesse debater com o senhor Queface e tirar algumas duvidas que tenho.
Não são jovens os estudantes/finalistas do ensino superior que aderem ao projectos de “férias no distrito” e procuram pôr em prática oque aprenderam? Não são jovens as recem graduadas enfermeiras que trabalham em longóquos pontos desse país nas mais difíceis condições? Não são jovens, os que que trabalham e estudam para poder ter uma vida diferentes da dos seus projenitores que viveram na pobreza? Não são jovens os que no campo vivem da enxada de “cabo curto”?
Vamos lá ser um pouco sérios se é que estamos realmente preocupados com a juventude. Que “pecado” existe em preferir outro meio de transporte(mais rápido) no lugar de TPM?
Deve desde já ficar claro que jovens não são só os membros da OJM. Não são só os marginais que pululam os centro urbanos, alguns deles por falta de espaços, oportunidades. Não são os bebados, criminosos, preguiçosos. Jovens não são só os filhos mimados dessa gente grande que anda por ai ganhando dinheiro sei lá como para depois apinhar os filhos como mimos. Jovens não são só esses. Há desonestidade, corrupção nesse país e não é coisa só de jovens.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

2009 OQUE EU QUERO NESSE NOVO ANO?


"Chegou o ano novo.
Chama-se 2009.
Temos 365 novas oportunidades, pela frente, para sermos felizes e fazermos felizes, aos que nos rodeiam.
Dá para corrigir os erros do ano passado.
Vamos aproveitar cada segundo da melhor forma"

Oh oque eu quero nesse ano novo(2009)?
Queria muita coisa. muita coisa mesmo. É tanta que não sei onde começo. Melhor não começar por lado nenhum. Melhor me espalhar mesmo. Dizer tudo oque eu quero e de qualquer maneira.
Quero por exemplo que as eleições que teremos em 2009 sejam bem melhores que as que já tivemos até agora. Mais participação. Essa negócio de 70% de abstensões não me faz lembrar nada de bom. Não queria que houvessem nessas eleições acusadores e uo acusadores de fraudes. Quem prepara fraudes que as não prepare dessa vez. Quem tem sido vítima de fraudes, que tudo faça para avitá-las bem antes de acontecerem. Esse negócio de ficar sentadinho enquanto as fraudes acontecem só a espera de reclamá-las mais tarde também não me faz lembrar nada de bom.
Quero que as promessas feitas nas cmapanhas eleitorais, sejam cumpridas o mais breve possivel. Sei sim senhora que não se faz tudo duma vez, mas esse negócio de deixar tudo para o fim do mandato é grande aldradices e não me faz lembrar nada de bom. Vou querer ver as estradas a serem construidas e ou reabilitadas. Escolas, hospitais, valas de drenagens e bla, bla... para que os munincipes (meus fellows) não se sintam defraudados como doutras vezes.
Vou quer ver mais que ouvir. Camaradas esse negócios de discursos furados está me enchendo o saco. Se se fizesse algo mais visivel nem seria necessário falar, já repararam nisso. Quando a pobreza diminuir eu vou ver isso com meus olhos. NÃO VOU PRECISAR QUE ALGUÉM O DIGA.
Vou querer menos sangue derramado. Esse negócio de bandido ir por ai matando tudo e todos e depois me dizerem que a criminalidade esta baixar não me faz lembrar nada de bom. O ano que passou foi uma tragédia embora o chefe do estado tenha dito o contrário. Vou querer que nenhuma bala se perca por ai matando inocente. É nossa polícia não precisa ser tão extremista como tem sido puxa gente. Pequena coisa já sai atirando e atirando para matar. Só não atira para matar quando é bandido.
Vou querer ver mais seriedade nos membros do governos. Mais honestidade. esse negócio de dizer que o ensino é de qualidade, puxa gente é um mentira crassa nem? Que qualidade que nada. O negócio de multipla escolha provou sozinha que não é coisa que presta. Esse negócio de dizer que os intervenientes não estavam preparados é uma bela estupidez pois sendo algo novo devia se prever que os intervenientes não estariam preparados.
Já disse quero muita coisa. Quero uma Renamo viva. Diferente da que tem sido ultimamente. Gente escutem-me só. Um oposição é importante até para a própria frelimo. Para ter uma victória com que se possa orgulhar a frelimo precisa ter um adversário a sua altura. Orgulhar-se de ter vencido retumbatemente um adversário doentio e fragilizado é no mínimo COBARDIA e das maoires.
Quero que PR gaste menos os parcos recursos que temos. A presidência aberta pode ser que tenha seus resultados mas nada tão grande que justifique os gastos que ela envolve. Gastos desnecessário diga-se de passagem. Quero que a procuradoria nào se deixe ficar pelo bem que já fez. Bem questionável. Os camaradas que foram detidos por esta e outra razão precisam ser julgados.
Não vou querer que o trio seja recapturado. É vergonha demais que eles sejam recapturados pura e simplesmente para que no momento opurtuno seja retirados novamente isso não. Não vou querer voltar a assistir isso.
Bem vou querer muita coisa. E penso que melhor mesmo será ir querendo pouco aos poucos ou ir dizendo pouco aos poucos.
Aqui fica o meu primeiro pouco.

Diário de Férias III( taxis de bicicleta)


A pedido de Micas(Mariazinha real) vou falar um pouco mais dos taxis de bicicletas na cidade de Quelimane.
A primeira vez que tive que fazer uso dum taxi de bicicleta foi se não me engano, em finais de 2005 em Milange. Da vila à fronteira com Malawi andavam bicicletas facilitando o transporte de carga e passageiros. Paguei 5.000 meticais na altura da antiga família e lá fui para a terra dos Kamuzus e Bakilis.
Em Quelimane, o fenómeno aparece, se não estou em erro, em finais de 2006 e levou bem curto tempo para se alastrar. Hoje Quelimane pode ser considerada a cidade das bicicletas(taxis).
Pequena como é, Quelimane parece nunca ter precisado de transportes públicos urbanos. Nos idos anos de 90 me lembro da TURP( transportes urbanos de passageiros) que teve vida bem curta pelo facto dos quelimanenses não terem aderido a ideia de desembolsarem cinco paus para serem transportados em distâncias que estavam bem habituados a "pear".
Quando surgiram, os taxis de bicicletas, se concentravam em locais de grande necessidade. Me lembro do banco de socorros no hospital provincial e na MIROFER(paragem dos transportes públicos interurbanos e interdistritais). Como disse antes a moda pegou rápido, e logo logo Quelimane estava "infestada" desses meios.
Não consigo entender ainda como de forma rápida o povo perdeu o "hábito de poupar" para aderir a ideia de taxis e com facilidade desembolsar oque lhes é exigido pelos taxistas.
Os preços variam de 5 à 15 meticais(pelo menos foi oque já paguei) dependendo naturalmente das distâncias a percorrer. Apartir das 18 horas os preços são agravados e se paga o mínimo de 7,50 meticais, por detrás desse agravamento, justificam-se os taxistas, esta o risco que correm.
Os taxis bicicletas são uma realidade na cidade de Quelimane. As vantagens são naturalmente facilitar o transporte de cargas e passageiros. Entre as desvantagens está o congestionamento do trânsito. A "condução" desses taxistas é péssima. Na pressa que os caracteriza, aliado ao estado precário de algumas ruas da cidade, por sinal as mais usadas pelos ciclistas, não observam nenhuma regra de trânsito. Páram, viram onde bem lhes apetece. Cortam prioridade enfim um verdadeiro risco.

TRÊS TAXISTAS A CAMINHO DO MERCADO CENTRAL UM DOS PONTOS DE MAIOR CONCENTRACAO.

A PARAGEM DO MERCADO CENTRAL. AQUI TRANSPORTAM-SE OS PASSAGEIROS ACABADOS DE CHEGAR DE NICOADALA, ZALALA,ENTRE OUTROS PONTOS, SEM CONTAR COM OS UTENTES DO MERCADO QUE POR RAZÕES QUE AINDA NÃO CONSEGUI APURAR CONTINUA POR CONCLUIR. AS MÃS LÍNGUAS DIZEM QUE ASSIM QUIZ PIO MATOS PARA QUE O POVO O VOTASSE SOB PENA DE NUNCA TER O MERCADO CONCLUÍDO.

UM TAXISTA PASSANDO PELA ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL 1 DE MAIO. ESSE DEVE TER PASSADO PELO SUFOCO DO CRUZAMENTO DA SEDE PROVINCIAL DA FRELIMO. PARA ALÉM DE ESBURACADA A ESTRADA É MUITO MOVIMENTADA.