Chigu é uma dessas amigas distantes (Na Austrália) que sempre que pode me escreve e discutimos ideias. Mulher estudada(A fazer doutoramento em ciências sociais) tem uma forma aguçada de reflectir. Essa manhã recebi dela a seguinte mensagem:
"Oi,
"Oi,
Espero que estejas mui bem, ando busy com meu trabalho, e estou numa comissão de conferencia sobre a crise mundial de alimentos, e fui seleccionada para trabalhar na questão do empreendedorismo para propor algumas estratégias que possam minimizar este problema e estamos a trabalhar com alguns países como china, India e outros que sejam maiores produtores de arroz porque se perspectiva uma ruptura deste cereal, Assim, estamos a tentar verificar ao nível mundial qual e a disponibilidade para fechar este problema e preservar alguns países mais carentes da Ásia e África. Faço parte do grupo dos cientistas jovens a trabalhar nisto e como sabes muito pouco tempo tenho de puder falar, teclar ate mesmo comer, fico feliz que vc esta bem e um grande abraço a tua maninha e demais que que tratam bem... Te vejo Sun as possible
Essa missão de Chigu me fez lembrar oque tinha lido aqui, aqui e aqui.
Agora penso que os países pobres se encontram num verdadeiro dilema. Abraçam a produção dos bio combustíveis em detrimento da produção de alimentos e se livram duma vez por todas da dependência que o petróleo trás, ou se deixam ficar como estão, dependentes do petróleo e com terras para produzir comida? Oque não se deve negar é a relação que existe entre a crise alimentar mundial e a corrida aos bio combustíveis em detrimento da produção de alimentos.
Por outro lado temos os países ricos esses que sempre saem a ganhar. Estão por detrás desses grandes investimentos na produção de bio e serão eles a ditar as regras do jogo. Os organismos da ONU ligados à agricultura não parecem muito sérios no que diz respeito à medidas que visem estancar o problema.
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