terça-feira, 10 de março de 2009

MDM(Moçambique Deve Mudar): Reacções(II)

Achei no Blog do Ilustre historiador Egídio Vaz(http://ideiasdemocambique.blogspot.com), um post(PARA QUE NAO SEJA CUMPLICE) com a qual acho que me identifico. As minhas inquietações podem até fazer com que me ponham no grupo dos que são contra o surgimento do MDM mas tenho tentado deixar claro que “ há que ter muita calma nessa hora”. Asseguir vai o texto de Egídio Vaz que vale a pena ler com “cabeça fria”:


"Sobre o MDM de Daviz Simango
Há dois assuntos que, apesar de suscitarem em mim um interesse especial, sempre receei comentá-los, pelo menos publicamente. O primeiro foi o processo eleitoral americano, que culminou com a eleição de Barack Obama. Pelo menos considero-me um dos que em Moçambique, acompanham de perto e de forma apaixonada a política americana estando deste modo, numa posição privilegiada para formar uma opinião a propósito. Porém não o fiz. O outro foi o processo eleitoral autárquico nacional e a reeleição de Daviz Simango. E já agora a formação do MDM. Sobre o último ponto, não resisti. Farei hoje o meu comentário que de certeza vai contra aquilo que muitos dos que publicamente se expressam esperam deste movimento.
Para já, faço-o hoje por um motivo especial: Para que não seja cúmplice da história.

I Sobre Daviz Simango e sua carreira Política
Serei sucinto, apenas para aproveitar a oportunidade para felicitá-lo pelo sucesso alcançado nas últimas eleições municipais. Daviz é dos poucos políticos que, à semelhança de Eneas Comiche, conseguiu, em Moçambique granjear a simpatia, reconhecimento e respeito pelo trabalho feito. Por isso mesmo, na cidade da Beira, o povo o reelegeu.
Esta vitória doeu a duas pessoas principais: Lourenço Bulha, que agora acaba de ser crucificado e Afonso Dhlakama que pela primeira vez na história da sua gestão danosa foi deixado sozinho por grande parte dos seus poucos quadros.
Daviz Simango inicia-se na política quase desconhecido; sem nenhuma obra política de referência, para além de ser irmão de Lutero, antigo presidente do PCN e filho de Urias Simango, fundador do tal partido que Lutero e outros “espertos”decidiram dissolver para se filiarem à Renamo, na vã esperança de um dia renderem Afonso Dhlakama na liderança do partido. Daviz Simango permaneceu na Beira e fez o trabalho. Tirou a Beira da lista dos maus nomes para lança-la no patamar de boas cidades do Mundo; de cidades com uma liderança forte.
A ascensão política de Daviz fez com que muitos o invejassem, principalmente dentro da Renamo; uma tradição fomentada pelo seu líder. Por isso, apesar do sucesso e da credibilidade governativa que trouxe a favor da Renamo, Daviz não logrou apoio interno. Por um lado, Afonso Dhlakama que se sentia ameaçado, uma vez que comentadores, analistas e outros curiosos avançavam o nome de Daviz como seu sucessor ideal. Porque ele é tão alérgico e paranóico a esse tipo de informação, tratou de fazê-lo a cama de forma mais desajeitada e tacanha. Por outro, a verticalidade e coerência com que tratava os seus pares da Renamo fez com que colhesse a tempestade, já que Daviz não se compadecia com quaisquer práticas nepotistas ou partidárias no âmbito da gestão do Município.

II Da Vitória
A Vitória de Daviz Simango na Beira deveu-se mais a um fenómeno político muito interessante: por um lado ao apresentar-se como vítima de um grupelho de espertos e mal-intencionados que lograram enganar Dhlakama para a seu desfavor indicar Manuel Pereira, Daviz conseguiu assim salvaguardar e ao mesmo tempo apelar à emoção de grande parte das bases da Renamo e dos “swing voters”.
Por outro, ao apresentar um bom trabalho ao longo dos últimos anos evidenciado pelo vários prémios e menções honrosas no exterior do país, Daviz conseguiu por em causa e assim tornar-se imune às quaisquer iniciativas de contra-ataque e de jogos baixos, postos em marcha antes, durante e após a campanha eleitoral. O povo esteve com ele e o protegeu.
Porém, esses dois factos não podem como é óbvio, subestimar a excelente campanha eleitoral, uma campanha do tipo novo, onde se evidenciava o enfoque na mensagem, no programa de governação e não no insulto, calúnia e difamação. Creio que para a esmagadora maioria dos beirenses, a ideia central por detrás do apoio prestado a Daviz era punir Dhlakama por ter sido comprado pela Frelimo – recorde-se por exemplo, as declarações de Faque Ferraria, gravadas pelo telemóvel.

III Do Partido recém-nascido
A tónica geral em torno deste novo movimento é bem conhecida. São poucas as pessoas que vieram a público expressar seja suas dúvidas quanto a viabilidade ou qualquer outro tipo de oposição. Nisto, nota positiva vai a Afonso Dhlakama que apenas limitou-se em dizer que o partido MDM não ofuscará a imagem da Renamo. E nem de outro partido – acrescento.
Porém, no meu caso, se pelo menos não estou contra a formação deste partido, estou outrossim o céptico quanto a sua viabilidade. Sou dos pouquíssimos que não acreditam no futuro do partido neste momento pelo facto de ele ser constituído por pessoas (1) desertores de outros movimentos, maioritariamente da Renamo - facto não novo se tivermos em conta o apogeu e declínio do PDD de Raúl Domingos, que, diga-se abono da verdade, que não acrescentou nenhum valor à nossa democracia – facto que muito irá contribuir para a continuação dos mesmos erros de gestão e governação político-partidária. O PDD mais uma vez pode nos ilustrar com exemplos claros sobre a forma como estava centralizada a governação e gestão partidárias. A razão é muito simples: grande parte deles nunca estiveram expostas a outras realidades de gestão, a não ser a experiência do velho Dhlakama, como carinhosamente gosta de ser chamado; (2) como políticos, individualmente, a maioria não acrescenta nenhum capital ao do Daviz. Alguns dos deputados da Renamo que se fala estarem prestes a se filiarem ao partido de Daviz, foram candidatos esmagadoramente derrotados nas últimas eleições autárquicas, outros, não conseguiram se quer contribuir com uma única palavra, no debate de ideias da Assembleia da República. Por último (3) parece-me que grande parte dos que aureolam Daviz, estão tão obcecados pelo partido em si, de tal sorte que suspeito desconhecerem da verdadeira realidade que lhes espera. Pensam em última instância, que basta a fama de Daviz e a aceitação que possui na Beira, para que a mesma se irradie pelo país adentro. Parece-me a mim, terem feito uma leitura superficial e algo apaixonada da base social que os apoia para projectarem homoteticamente à realidades tão distantes das que se vive na Beira e Maputo, por exemplo. E em última instância, Daviz Simango deixou-se enganar por grupos de políticos emergentes que procuram um lugar ao sol à custa da sua imagem.
Para dar mais luz ao que escrevia antes, vamos dar alguns exemplos:
Lutero Simango, irmão do Daviz, liderou o PCN ao longo do tempo em que viveu. Acabou dissolvendo-o para se juntar a Renamo. Portanto, Lutero é por definição um calhau; um político falhado e sem visão. Mesmo assim, está nos círculos dos que aconselham Daviz.
Agostinho Ussore foi por muitos anos, digamos uma década, principal Assessor de Afonso Dhlakama. E sabemos qual tem sido o desempenho deste ao longo dos anos.
Maria Moreno perdeu vergonhosamente em Cuamba, uma pequena vila do norte de Moçambique, quando em Novembro passado concorreu pela Renamo.
Máximo Dias, que apoiou a formação deste partido, dissolveu o seu MONAMO há anos, tendo-o transformado numa organização não-governamental.
Carlos Jeque, que também apoiou a formação do Partido, foi candidato várias vezes vergonhosamente derrotado a todos níveis. Nacional e Autárquico!
A dita “ala intelectual” não tem nenhuma inserção política a nível das bases. Ninguém os conhece, aliás o povo não os conhece, apesar de se lhe reconhecer o grande contributo para o aprimoramento do debate público e das leis.
Quanto a outros políticos e intelectuais que agora aureolam Daviz e lhe dão muita força e dinheiro inicial, a minha experiência manda dizer que esses irão fugir-lhe muito brevemente, à semelhança de Pedro, que disse não conhecer Jesus Cristo, quando os Judeus o haviam capturado e posteriormente conduzido ao Calvário. Aconteceu com Raúl Domingos que muito antes de fundar o PDD, tinha o seu IPADE. Este Instituto, tinha muitos “quadros” que o acompanharam até a fundação do PDD. E, coincide serem os mesmos que ora acompanham a criação do MDM!
Um partido político que se ergue e se sustenta na base de desertores é um partido sem fundações sólidas. E será difícil elaborar mensagens frescas que inspirem confiança no eleitorado.

IV Do Eleitorado
Como anteriormente vinha escrevendo, acho inoportuno a criação de mais um Partido Político só porque alguém, neste caso Daviz, “está a ser pressionado pelas bases”para agir nesse sentido. Há três elementos que quanto a mim fundamentais e a ter em conta no quadro político nacional
a) Sustentabilidade financeira: Em África e em Moçambique em especial gerir um partido é uma tarefa bastante difícil, principalmente em relação às finanças. Muitos dos partidos que temos em Moçambique são financeiramente inviáveis. E essa inviabilidade financeira é proporcional a irrelevância política, porque não redistribui. Um partido político com dificuldades financeiras dificilmente conseguirá levar a cabo reuniões regulares, pagar funcionários e fazer passar suas mensagens ao público. Dificilmente conseguirá redistribuir. Temos muitos partidos que nasceram, incluindo o PDD, que não equacionaram este elemento. Temo-los neste momento, moribundos; inactivos e aparentemente acéfalos. Espero que o MDM saiba gerir melhor os seus recursos;
b) Eleitorado: Sendo a maioria que constitui a grupo forte deste novo Movimento proveniente da Renamo, está claro que quem sai a perder numa primeira fase é a própria Renamo. E não a Frelimo, apesar de constituir para este uma ameaça. Todos os movimentos políticos que nasceram e estão morrer, muito dificilmente conseguiram ao longo de anos, ganhar novos membros. E como tenho dito, em Moçambique o partido ganhador deverá ser aquele que conseguir convencer o eleitorado oscilante, eleitorado apartidário, aqueles cidadãos que olham com desconfiança a vida e os partidos políticos. Se Daviz conseguir fazer aquilo que conseguir fazer na Beira, de certeza que irá suplantar a hegemonia da Renamo nas próximas eleições. Será que conseguirá? Vejamos a alínea seguinte.
c) O MDM é um partido que nasce na cidade. Sabendo que a maioria da população vive no campo, qualquer partido ganhador deverá captar a simpatia destes. Portanto, logo à partida, o MDM nasce em desvantagem; digamos, sem pernas. Precisará de erguer algumas próteses para poder competir com a Renamo e a Frelimo e PDD, seus principais adversários. Conseguirá Daviz inverter esta desvantagem?
d) A dimensão do tempo; preparação para a “travessia no deserto”: a experiência recente mostra que muito dos sonhos que nascem nas cabeças dos nossos políticos na verdade não sonhos embaçados numa visão de estado e da nação, mas antes, ambições mesquinhas, temperadas por alguns tiques de inveja, rancor e vingança. O perfil dos principais actores envolvidos na fundação do partido de Daviz Simango anuncia uma grande dificuldade de a breve trecho o MDM poder ter a sua própria identidade. Ao explorar em demasia as suas clivagens com a Renamo e Dhlakama em particular, receio que este partido venha a perder mais tempo a justificar a razão do seu divórcio com a Renamo e seu líder do que necessariamente a proposta de linhas de governação alternativos e viáveis. Grande parte dos actuais líderes do MDM está ávida em isolar Dhlakama do que necessariamente formar e consolidar um partido político. Em última instância, esses não estão conscientes das dificuldades que lhes esperam: a travessia no deserto como eu gosto de chamar, constitui o conjunto de adversidades sociais, económicas, profissionais e políticas que os membros do partido irão experimentar antes de chegarem lá. Refiro-me as consequências de ser membro do MDM em Moçambique: exclusão social, económica, cultural e profissional a que alguns dos membros irão sofrer. Uns perderão os seus empregos, outros verão seus negócios falidos por falta de uma ou outra forma de subvenção, ainda outros perderão seus cargos. O partido passará por grandes crises financeiras, organizacionais e até políticas. Conseguirão os seus membros resistirem à tentação de “voltar a esta casa” ou outra com não aconteceu com tantos outros membros da Renamo e PDD? Ponto que quero marcar não tem nada a ver com o desencorajamento. Antes pelo contrário, como pessoa que testemunhou deserções e capitulações de pessoas que hoje encorajaram Daviz Simango a formar seu partido, receio que as mesmas o venham abandonar quando deles mais precisar! Será que será desta vez que Lutero Simango não mudará de partido? Será desta vez que Lutero Simango não irá convencer o irmão a fundir com a Renamo, preferindo uns interessantes corta-matos? Será que é desta vez que Máximo Dias se convenceu que o país precisa de mais um partido e não mais uma ONG como o defunto MONAMO?
A impressão geral que prevalece é de que estes não conseguirão suster longos anos de espera e trabalho aturado para que um dia venham lograr o que pretendem agora.

V Havia alternativa?
Muitos deverão pensar que Egídio Vaz é contra a emergência de partidos políticos em Moçambique. Porém, uma coisa deverão ter em conta antes de me lançarem arremessos.
Uma estratégia ganhadora não se compadece com correrias e oportunismos fugazes
O tempo é propício. Os que lutaram lado-a-lado com Daviz nas últimas autárquicas, acham que fizeram muito. E a sua experiência deveria se replicar ao nível nacional. Apareceram ajudas aqui e acolá, e mais ajudas foram prometidas. Daviz é o Jet-Set do momento. Acham, enganando-se uns aos outros, que isso permanecerá assim. Se Dhlakama e Guebuza entrarem em cena, será tarde e descobrirão que entraram num ringue de escalão maior! Perguntem ao PDD, PIMO e PT ou os respectivos líderes. E porque a maioria dos componentes do partido andam apressados em ocupar os lugares das Assembleias Provinciais e da República nos próximos pleitos eleitorais – saberão quão longe estão e a vertigem da desmoralização será proporcional àquela que motivou a formação do MDM.
Política não é tudo. Ficar em casa ou fazer outra coisa seria outra solução viável
Não acho correcto que pessoas que se querem idóneas andem a mudar de partidos toda a hora; ou andem a fundar novos movimentos. Manuel Alegre concorreu como independente nas últimas presidenciais em Portugal. Perdeu dignamente. Nem por isso decidiu formar o seu partido; muito menos saiu do PS! Permaneceu lá; mesmo ostracizado. Porém, continua uma das referências mais importantes para a democracia portuguesa. Do lado oposto, está Manuel Monteiro, que tendo perdido em directas com Paulo Portas, fundou o seu partido. Hoje esse partidinho passa-se despercebido n xadrez político nacional.
Dhlakama não é Renamo. Um dia ele deixará o poder. Por bem ou por mal ou, havia motivo para formar Partido?
Faltou paciência ou é gula e ambição demasiada, temperada com tiques de vingança e megalomania da parte dos fundadores do MDM. Acredito que Dhlakama um dia irá deixar o poder. Acredito também que quando esse dia chegar, PDD e MDM irão desaparecer para de novo se fundirem em um só. Porque na verdade, esses dois movimentos são apenas versões da Renamo. O dia em que as três versões forem revistas, ter-se-á afinal uma única Renamo. Portanto, esse todo esforço em vão é desnecessário e atrapalha a política e o desenvolvimento da democracia verdadeira que pretendemos. Se os homens pudessem por algum tempo pensar no povo, veriam que a formação de mais partidos por membros vindos da Renamo apenas fragiliza a própria Renamo e a Democracia e aumenta cada vez mais as probabilidades de a oposição passar a desempenhar um papel de acessório no actual xadrez político. Se Daviz depois de ganhar as eleições cuidasse apenas do seu emprego juntamente com seus colaboradores; se Raul Domingos e outros se dedicassem a outras actividades e não à criação de outros movimentos políticos; se os deputados expulsos fizessem outra coisa...talvez tivéssemos uma outra realidade. Existem várias outras formas de como contribuir para o fortalecimento da nossa democracia. E parece-me que os actuais políticos e estes que vão formando novos partidos, apenas contribuem para distorce-la.

VI Saídas
Bom, uma palavra de esperança para os que ainda acreditam na viabilidade do MDM. Três opções se lhes reservam:
Tornar-se um partido pequeno. Redimensionar-se e definir o seu espaço inicial para actuar politicamente por forma a racionalizar os esforços, recursos e enfoque. Para tal, tinha que definir centro do país como sua área de actuação, numa primeira fase.
Dotar o partido de um discurso radical e mensagens focalizadas a um determinado tipo de audiência. Nas actuais condições, o MDM devia deixar de pensar de forma mastodôntica e centrar o seu discurso nos jovens, especialmente nos centros urbanos, onde pode lograr alguma aderência dada a própria natureza do seu surgimento.
Daviz Simango deverá a partir de agora, começar a formar o seu partido e a sua equipa de trabalho. A actual comissão política é uma farsa; há gente que na verdade manda de fora, e são exactamente essas pessoas que poderão levá-lo à maneta se lhes prestar ouvido. Quando era estudante, há um professor que me dizia assim: se queres ser bom na minha cadeira, por favor, não procure um repetente para te resolver o exercício ou preparar lições. Ele passará o tempo todo ou a te amedrontar, ou a te falar da sua experiência (falida). Rodei-te de pessoas novas, frescas; e busque-as noutros lugares. Mas não na Renamo ou Frelimo...please. "

2 comentários:

Reflectindo disse...

Caro Nelson, só quem nunca te leu pode te concluir doutra forma. As tuas inquietações, aliás eu nem quero chamá-las por inquietações mas sim pontos de reflexão, são pedagogicamente bem colocadas. É como escrevi anteriormente que cada cidadão empenhado no MDM devia encontrar resposta nas perguntas que colocas e mais outras.

Li o artigo de Egídio Vaz e lá lhe prometi voltar. O artigo é excelente tal como lá expliquei, mas achei o Egídio muito pessimista o que não lhe permitiu ver nada de positivo. A partir de seus artigos anteriores e até de discussões que já tive com o Egídio desde há anos, sei que não é por mal fé, isto é, não é por querer que o MDM seja um projecto falhado, mas parece-me que ele está muito nervoso por receios que isto seja mesmo um fiasco. Não é mal ficar nervoso por causa de receios, e posso confessar que por esta precisa questão já fiquei super-nervoso por duas vezes, mas depois procurei acalmar-me. Concordando contigo, o Egídio precisa de se acalmar e se possível procurar em ser actor.

Nelson disse...

Obrigado Reflectindo pelo comment.