Leio o Zambeze com regularidade que me dá o direito do título "leitor assíduo". Mesmo correndo o risco de ser etiquetado já que o Zambeze já gerou muitas antipatias. Não deixo de ler as suas habituas colunas. Maputadas, reflexões, Almadina Posto de Observação, Sobre o Ambiente Rodoviário.
Nas Maputadas dessa semana, Francisco Rodolfo mistura o aniversário da OMM com a governação de Gebuza. Exalta e bem a mulher moçambicana, desenha o percurso desde os primórdios da luta de libertação nacional, "esquarteja" suas conquistas, victórias alcansadas, o seu lugar actual lado a lado com o homem. Mulher ministra, deputada, PCA, mulher moçambicana.
Ao relacionar no entanto, a fundação da OMM ao governo do dia, Rodolfo me "despistou" completamente. Posso até ser "fofoqueiro" como Rodolfo chama aos que pensam diferente dele em relação às mudanças de Guebuza, mas eu penso diferente de Rodolfo.
É ridículo a analogia de Rodolfo segundo a qual "quando estamos a ser conduzido no boing só o comandante sabe como deve andar a nave, que nuvens deve atravessar". Nem sempre! Estão lá os pilotos, e outro pessoal que deve ser ouvido e tomados em consideração entes de decidir que nuvens atrvessar. Existe a torre de control que deve ser escutada e com atenção. Triste mas é oque está acontecendo. Só Gebuza sabe quem ele põe e porque põe. Só ele sabe porque tira. Me lembro do desabafo de Djalma, " só Guebuza sabe porque me tirou de Gaza". Mas eu e os outros "fofoqueiros" como bem podemos ser achados, não decidimos o curso do boing mas felizmente ainda podemos pensar de forma desligada ao comandande. Passamos então a especular e dá para facilmente perceber que foram escolhas erradas as que o comandante fez. Eram pessoas que não "aceleravam o passo", tinha pouco ou conhecimento nenhum das áreas que dirigiam e o presidente por só ele saber como dirigir o boing se induziu ao erro.
Critérios precisam-se, para dirigir o boing. Critérios para escolher ministros, e o mais elementar é a competência técnica.
Para terminar quero discordar com oque Rodolfo escreve no seu último parágrafo antes da nota. Moçambique já não é assim tão carente de quadros como diz. Os nossos quadros andam isso sim corrompido pelos venenos partidários. Deixaram e a muito de pensar com coerência de acordo com os saberes técnicos adquiridos nas academias, para acomodar o "consenso forçado" mesmo que esse consenso seja diametral e insultuosamente oposto aos saberes que nesse caso, inutilmente acumularam nos longos anos de academias. É por isso que nego e com veemência na postagem anterior que rotulem. Nego que façam simpatizante deste ou daquele grupo forjador de ideias.
Sem comentários:
Enviar um comentário