Ontem fui à Beira e aproveitei “medir o pulso” da campanha eleitoral no efervescente Chiveve.
Ontem li a edição do Diário de Moçambique e oque me chamou atenção foram as declarações algo “ridículas” de alguém(identificável), porta-voz do gabinete eleitoral de algum partido(identificável). Segundo ele, a onda de criminalidade e os linchamentos na cidade da Beira, é obra dos partidos da oposição que pretendem fazer com que o povo desacredite no partido no poder, achando-o incapaz de “controlar” Moçambique.
Não sei se ele fez bem ou mal por não ter especificado a que partidos se referia. Ao generalizar, alegou não gostar de “falar dos outros” como se falar em geral não fosse falar. Mas a expressão “partidos emergentes” me faz acreditar que no fundo se referia ao “autovitimizado” MDM.
-Acho ridículas tais afirmações pois, tanto quanto sei, a história dos linchamento na Beira não é de agora(13 de Setembro, data que arancou a campanha eleitoral).
-Acho ridículas tais afirmações, porque esses mesmo partidos, são considerados pelo mesmo porta-voz de serem sem expessividade e representatividade anível nacional, e com uma fraca capacidade de mobilização. Queria entender como conseguiram mobilizar todo Inhamízua e Manga Massane contra o “Boss Candrinho” suposto raptor e traficante de crianças? Porque é que esses partidos, não usam a mesma estratégia tão aderida pela população, para disseminar as suas mensagens eleitorais?
Enfim são coisas de campanha, e cada qual “puxa a brasa para sua sardinha”.
Ontem também fui a tempo de “arancar” um cartaz de um candidato às presidenciaias. É que o cartaz estava colado num lugar insuportavelmente impróprio. Muito impróprio mesmo! Estava colado num sinal de trânsito, cobrindo-o totalmente. Imaginem só!
Vou seguir o exemplo do Porta-voz em não especificar o candidato em causa. Primeiro porque não quero que os membros e simpatizantes do partido do tal candidato sejam vistos como um bando de indisciplinados que colacam seus cartazes em qualquer canto mesmo nos proibidos pela lei ou pela consciência. Segundo porque não quero que me achem contra tal candidato. Para provar isso até tentei retirar o cartaz com cuidado para educadamente colar num outro lugar mas infelizmente, de tão colado que estava, ele rasgou-se.
Correndo tudo bem, volto à Beira nessa quinta feira, e espero trazer mais algumas coisas da campanha.
Antes de terminar, porque também também aconteceu na Beira deixa contar-vos e questionar-vos essa.
Alguém em campanha disse o seguinte:
"Estudam nas nossas escolas, tratam-se nos nossos hospitais, andam nas nossas estradase ainda por cima dizem que não fizemos nada”
Eis o questionamento:
O Património Público é do Estado ou de algum Partido?
Eix Yowé!
Coisas da campanha
Sem comentários:
Enviar um comentário