domingo, 26 de outubro de 2008

Três meses depois…


Hoje me dei conta que já passaram mais de três mêses desde que deixei a Beira e me ajuntei ao Projecto de Restauração do Parque Nacional da Gorongosa.
Três mêses é um marco perfeito para olhar atrás e avaliar.
O tempo passou depressa que nem deu tempo para “saborear” de forma plena as dolorosas mudanças que inevitavelmente tive que suportar.
O “Meu Mundo” teve um “sift” que me fez acreditar que ia “morrer”.
Aqui devo dizer que foi graças ao leitores, amigos reais e virtuias que fiz atraves dele(Meu mundo) que me vi “obrigado” a mantê-lo vivo.
É que nos primeiros dias apesar de uma vida intensa, rica de “incidentes” interessantes e uma vontade danada de registrar/compartilhar, o tempo não teve piedade de mim. A necessidade de “engrenar” na máquina das “operações” exigia de mim todo tempo disponível e ficava até precisando de algum extra/emprestado. Passei por um periodo de saudades de meus hábitos. Tardes relaxantes no Estoril, papo solto com amigos, sessões do pôr do sol na “Muralha”...
Para trás ficou a possibilidade de revirar a blogosfera como fazia antes. O poço d Poesia quase secou. Apesar da natureza me declamar lindos poemas não sobrava tempo para ecoá-los com palavras próprias.
Enquanto tempo ia passando o meu mundo crescia. Cada pessoa nova que ia conhecendo trazia consigo um mundo novo. Novas amizades, umas forçadas pelo trabalho comum e outras sem esforços nenhum foram surgindo acrescentando um pouco de mim.
Conflitos não faltaram, desentendimentos afinal estamos a falar de seres humanos com todas as sua complexidades.
Bem lá se foi um “estação” e pela frente resta uma vida.
O meu mundo vai continuar crescendo.

2 comentários:

micas disse...

O teu poço da poesia quase secou?????

Que história é essa? A poesia não seca nunca quando a alma é grande o coração maior ainda!

Por vezes é até bom sentir a alma dormente.É que sabes? a poesia está lá como que um formigueiro gostoso, pronta a desabrochar...

Nelson disse...

Brigada pela forcinha Micas. Agora sabes porque nunca seca...