Por Wagner Mangue
Se alguém lúcido disser que fica surpreendido com alguma coisa neste mundo, juro que vou duvidar da sua idoneidade. Acredito que estamos a viver uma revolução, a mesma que o homem viveu quando descobriu o fogo, pois, a partir daquele momento, tudo na sua vida mudou.
Muitas vezes, a mudança aparece sem nos avisar e só nos damos conta quando ela já esta dentro de nós. E por vezes mudar não é fácil.
Pensei que fosse gozo quando, de madrugada, recebi um comentário no facebook referindo que os rebeldes (assim chamados) já estavam em Trípoli e que o dia ia amanhecer com a desejada revolução na Líbia. Li o comentário, mas não o levei a sério. Mas, com o dia a amanhecer, junto da televisão, pude confirmar que o comentário era real, e devo confessar que foi um balde de água fria para as minhas expectativas acerca ao desfecho do caso líbio.
Nessa altura, tentei esboçar um outro cenário a que o Coronel poderia recorrer, para ter a situação a seu favor, mas constatei que já era tarde demais. já quase nada podia ser feito, e a grande preocupação que devia ter seria proteger a sua vida.
O mundo é feito de boas e mais amizades, e o líder estava rodeado de gente que fingia amá-lo, enquanto queria vê-lo na situação em que está hoje.
Kadafi possuía a lâmpada mágica (petróleo), e essa era cobiçada por muitos. A lâmpada mágica dava asas ao Coronel e ele podia fazer e dizer o que quisesse, porque o “génio” realizava todos os seus desejos. Os desejos do coronel irritavam certas pessoas, as quais não vale a pena citar, porque já sabemos quem são.
O nosso Coronel pecou em não ser amigo do Marechal Machel, porque, garanto, se fossem amigos, nada disso teria acontecido, porque iria muito bem lembrar-se da sua forma de ser e de resolver os problemas. Uma das maiores lutas que o nosso Presidente Samora Machel travou foi a luta contra o tribalismo.
Aliás, o tribalismo foi o que traiu Kadafi, porque um povo que aparentemente tem a mesma forma de pensar pode transformar-se numa verdadeira bomba relógio.
Samora Machel, num discurso proferido na passagem do 10 aniversário da nossa independência, disse: “Nenhuma força do mundo vai vencer a força do povo moçambicano… a nossa pátria será túmulo para todos os capitalistas e imperialistas”. a retaguarda segura do marechal era o povo. um povo unido vence qualquer inimigo. exemplos disso foi a destruição do sistema colonial português, que acumulou várias baixas.
A força do povo é fundamental, e quanto mais estivermos unidos, mais vitórias podemos alcançar. O Coronel esqueceu-se disso.
QUE LIÇÃO PODEMOS TIRAR DO CASO LÍBIO
Está provado que a história se repete. Se, antes, o Ocidente vinha por causa de “trocas” comerciais, agora, vem para levar tudo a todo o custo.
O caso líbio tem que servir de lição para todos nós, porque hoje podemos ser amigos, mas amanhã as coisas podem mudar. e quando o povo não está com os seus líderes, dá espaço para a pilhagem de recursos. Os ambiciosos, neste momento, querem o petróleo. amanhã, vão descobrir que o mesmo não chega. nesse momento, virão atrás de gás, carvão, madeira, terra e o que mais os satisfaz. nesse sentido, vão fazer-nos o que fizeram na Líbia, porque vão também agitar, até alcançarem os seus intentos.
Neste momento, não existe relação entre estados, existem somente interesses. por isso, devemos estar em alerta, antes que seja tarde demais!
Um ambicioso é capaz de tudo! Pode vender a pátria, só por causa da sua ambição.
Samora Machel
Muitas vezes, a mudança aparece sem nos avisar e só nos damos conta quando ela já esta dentro de nós. E por vezes mudar não é fácil.
Pensei que fosse gozo quando, de madrugada, recebi um comentário no facebook referindo que os rebeldes (assim chamados) já estavam em Trípoli e que o dia ia amanhecer com a desejada revolução na Líbia. Li o comentário, mas não o levei a sério. Mas, com o dia a amanhecer, junto da televisão, pude confirmar que o comentário era real, e devo confessar que foi um balde de água fria para as minhas expectativas acerca ao desfecho do caso líbio.
Nessa altura, tentei esboçar um outro cenário a que o Coronel poderia recorrer, para ter a situação a seu favor, mas constatei que já era tarde demais. já quase nada podia ser feito, e a grande preocupação que devia ter seria proteger a sua vida.
O mundo é feito de boas e mais amizades, e o líder estava rodeado de gente que fingia amá-lo, enquanto queria vê-lo na situação em que está hoje.
Kadafi possuía a lâmpada mágica (petróleo), e essa era cobiçada por muitos. A lâmpada mágica dava asas ao Coronel e ele podia fazer e dizer o que quisesse, porque o “génio” realizava todos os seus desejos. Os desejos do coronel irritavam certas pessoas, as quais não vale a pena citar, porque já sabemos quem são.
O nosso Coronel pecou em não ser amigo do Marechal Machel, porque, garanto, se fossem amigos, nada disso teria acontecido, porque iria muito bem lembrar-se da sua forma de ser e de resolver os problemas. Uma das maiores lutas que o nosso Presidente Samora Machel travou foi a luta contra o tribalismo.
Aliás, o tribalismo foi o que traiu Kadafi, porque um povo que aparentemente tem a mesma forma de pensar pode transformar-se numa verdadeira bomba relógio.
Samora Machel, num discurso proferido na passagem do 10 aniversário da nossa independência, disse: “Nenhuma força do mundo vai vencer a força do povo moçambicano… a nossa pátria será túmulo para todos os capitalistas e imperialistas”. a retaguarda segura do marechal era o povo. um povo unido vence qualquer inimigo. exemplos disso foi a destruição do sistema colonial português, que acumulou várias baixas.
A força do povo é fundamental, e quanto mais estivermos unidos, mais vitórias podemos alcançar. O Coronel esqueceu-se disso.
QUE LIÇÃO PODEMOS TIRAR DO CASO LÍBIO
Está provado que a história se repete. Se, antes, o Ocidente vinha por causa de “trocas” comerciais, agora, vem para levar tudo a todo o custo.
O caso líbio tem que servir de lição para todos nós, porque hoje podemos ser amigos, mas amanhã as coisas podem mudar. e quando o povo não está com os seus líderes, dá espaço para a pilhagem de recursos. Os ambiciosos, neste momento, querem o petróleo. amanhã, vão descobrir que o mesmo não chega. nesse momento, virão atrás de gás, carvão, madeira, terra e o que mais os satisfaz. nesse sentido, vão fazer-nos o que fizeram na Líbia, porque vão também agitar, até alcançarem os seus intentos.
Neste momento, não existe relação entre estados, existem somente interesses. por isso, devemos estar em alerta, antes que seja tarde demais!
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